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1400 milhões para ligar conhecimento e inovação empresarial

1400 milhões para ligar conhecimento e inovação empresarial

O programa Interface, incluído no Programa Nacional de Reformas, visa promover e estimular a colaboração entre empresas, universidades e politécnicos, colocando o conhecimento, a investigação e a inovação ao serviço do desenvolvimento social e económico do país.
1400 milhões para ligar conhecimento e inovação empresarial

Criando um conjunto de incentivos à cooperação entre as instituições de ensino superior, os centros de investigação e as empresas, fazendo a ponte entre a produção de conhecimento e as necessidades de inovação empresarial, o Interface vai disponibilizar valor global de 1400 milhões de euros ao longo dos próximos seis anos.

Laboratórios Colaborativos

Os Laboratórios Colaborativos são associações de unidades de investigação, instituições de ensino superior, empresas, instituições intermédias e de interface, centros tecnológicos, associações empresariais e parceiros do tecido produtivo, social e cultural.

Com o objetivo de garantir um programa de agendas de investigação e inovação de forma colaborativa, estimulando também o emprego científico, os Laboratórios Colaborativos visam facilitar a criação de emprego qualificado, gerar valor económico e mobilizar a capacidade de produção industrial.

Clube de Fornecedores

Integrado no programa Interface, o projeto Clube de Fornecedores tem como objetivo posicionar as pequenas e médias empresas (PME) em cadeias de valor a nível internacional, com o suporte de empresas líderes mundiais instaladas em Portugal.

Esta iniciativa permitirá às PME participantes beneficiar de um maior volume de compras no mercado nacional por parte da empresa líder, bem como de um acesso privilegiado a novas tecnologias e mercados internacionais.

A Bosch Portugal, a Universidade do Minho e outras cinco instituições de interface, assim como 36 PME constituem a rede pioneira que vai suportar a criação do primeiro Clube de Fornecedores no país, que se candidatará aos fundos comunitários do Portugal 2020, estimando-se que se traduza num acréscimo de 80 milhões de euros de comparas a PME portuguesas, 100 milhões de euros de investimento e a criação de 300 postos de trabalho qualificados.

Clusters de competitividade

O programa Interface integra ainda os clusters de competitividade, plataformas de conhecimento e de competências constituídas por parcerias que partilham uma visão estratégica comum: maximizar a competitividade através da cooperação e de economias de escala.

Os clusters são hoje determinantes para a concretização das políticas públicas de apoio ao crescimento das PME e à implementação da especialização, tendo sido já certificados 19 clusters de competitividade no país pelo Portugal 2020.

Apoio aos Centros de Interface

Do conjunto de apoios mobilizados para os Centros de Interface, encontram-se já disponíveis 63 milhões de euros, valor que será alargado a 200 milhões de euros até ao final do ano, destinados às empresas, centros de interface e instituições científicas. Até final de 2022 o programa Interface prevê canalizar um total de 1400 milhões de euros.

Além destes fundos estruturais, o Governo criou também um Fundo de Inovação, Tecnologia e Economia Circular (FITEC), que vai permitir um financiamento plurianual das instituições que trabalham junto das empresas, com objetivo de criar mais emprego para doutorados, o que inclui mais investigação aplicada. Em 2017, o FITEC vai ter uma dotação de 44 milhões de euros, que deverá ser reforçada anualmente para um total de 200 milhões de euros. Este Fundo conta com as dotações provenientes do Fundo Português do Carbono, da Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI), do Fundo do Ambiente e do Fundo para a Sustentabilidade Sistémica do Setor Energético.