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Protocolos criam 580 habitações para pessoas sem abrigo

Protocolos criam 580 habitações para pessoas sem abrigo

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, revelou que até ao final do ano serão celebrados protocolos com instituições para encontrar casa para 580 pessoas atualmente sem abrigo. Esta terça-feira foram assinados os primeiros quatro protocolos para financiamento de projetos com esta finalidade em Lisboa, Leira e Porto.
Protocolos criam 580 habitações para pessoas sem abrigo

“Com estes protocolos abrangemos 135 pessoas. Até ao final do ano serão celebrados mais 25 para chegarmos a 580 pessoas este ano. No próximo ano alargaremos estas respostas para mais 600 pessoas. O objetivo é encontrarmos uma resposta para estas pessoas terem habitação”, afirmou a governante.

Ana Mendes Godinho explicou que além das casas ou de apartamentos partilhados que serão atribuídos, são também financiadas equipas técnicas para acompanhar as situações específicas em cada cidade, destacando que um dos protocolos celebrados, respeitante a Leiria, “integra uma empresa e garante não só habitação, mas também a integração do ponto de vista profissional”.

Apoios extraordinários

A ministra referiu-se ainda à situação das consequências económicas e sociais da Covid-19, lembrando que o Governo tem “procurado criar mecanismos extraordinários de apoio às várias dimensões do impacto da pandemia”.

“Neste momento temos 2,2 milhões de pessoas em Portugal que receberam apoio extraordinário por parte da Segurança Social no âmbito das medidas extraordinárias que têm como preocupação apoiar a manutenção de emprego e proteger rendimentos”, disse.

Ana Mendes Godinho referiu também que está em preparação um programa dedicado ao Mercado Social de Emprego para 2021, que permitirá “termos mais mecanismos de apoio a situações que necessitam de respostas adicionais face às situações vulneráveis”.

Adicionalmente, a ministra destacou ainda a duplicação da capacidade do Programa Alimentar POAPMC, de 60 mil para 120 mil pessoas, “sempre em colaboração com o setor social”, a par do reforço da Linha Nacional de Emergência Social 144, “para que as pessoas tenham respostas rápidas”.