home

“Portugal cumpriu porque ousou fazer”

“Portugal cumpriu porque ousou fazer”

O vice-presidente da bancada do PS João Galamba congratulou hoje o Governo, durante o debate quinzenal no Parlamento com a presença do primeiro-ministro, por ter conseguido tirar o país do Procedimento por Défices Excessivos (PDE), apesar de a “herança deixada” pelo anterior Executivo ter sido um “processo de sanções aberto contra Portugal”.

“A saída do Procedimento por Défices Excessivos é um excelente resultado para Portugal e é sem dúvida alguma o reconhecimento e a validação da atual estratégia orçamental, económica e também de reformas estruturais”, defendeu. João Galamba apontou que o ministro das Finanças não é o “obreiro único deste défice”, mas também o primeiro-ministro, todos os ministros, “porque também depende deles a execução do Orçamento”, assim como os grupos parlamentares do PS, do PCP, do BE e do PEV, porque “acreditaram que é possível fazer diferente”.

“Afinal não só havia alternativa como parece que essa alternativa resulta e tem melhores resultados do que as políticas anteriormente seguidas”, ironizou o deputado, dirigindo-se à bancada do PSD.

Segundo João Galamba, “Portugal não cumpriu este ano porque se vergou, nem porque se anulou, nem porque sacrificou as legítimas aspirações dos portugueses; Portugal cumpriu porque ousou fazer diferente e ousou dar uma alternativa àquilo que diziam não ter alternativa”.

A saída do PDE “não é um prémio por bom comportamento porque nos mostrámos merecedores, é um prémio coletivo do esforço e de mudanças empreendidas que muitos diziam ser impossíveis, erradas, contraproducentes e que iam destruir a economia e a confiança do país”, sublinhou.

O deputado do PS explicou que estes resultados não são importantes apenas para Portugal, mas também para a Europa, “porque não se combate o populismo sem apresentar alternativas viáveis às pessoas”. “A democracia europeia não sobreviverá enquanto for uma democracia de caminho único”, asseverou.

João Galamba defendeu, depois, que “o rendimento das pessoas, os seus direitos e o Estado social não são um entrave à competitividade, são antes uma condição essencial a qualquer competitividade digna desse nome”.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *