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Passos Coelho leva poucas ambições para a próxima cimeira europeia

20121012_sg4António José Seguro considerou hoje que a ideia do primeiro-ministro de defender a união financeira na próxima reunião do Conselho Europeu “é muito pouco” para responder aos interesses do país.

O líder socialista abriu a sua intervenção do debate quinzenal questionando Pedro Passos Coelho sobre o que tenciona dizer na próxima cimeira de chefes de Estado e da União Europeia, afirmando, posteriormente, que “isso é muito pouco, para isso não é preciso ir ao Conselho Europeu”.

António José Seguro defendeu que o ajustamento da economia portuguesa deve fazer-se “sempre em ligação com a existência de políticas de crescimento” e confrontou o primeiro-ministro com recentes declarações proferidas pela secretária-geral do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde.

“Disse que era preciso mais tempo para os países que estão a fazer consolidação orçamental. Mas chamo também atenção para um relatório do FMI que diz que se enganou”, apontou.

Segundo o secretário-geral do PS, o FMI assume que “considerava que um por cento de ajustamento correspondia a 0,5 de recessão, mas, afinal, um por cento de ajustamento corresponde no mínimo a 0,9 de recessão”.