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“Passos Coelho ainda não terá percebido que o país seguiu outro rumo e que é um rumo que está a resultar”

“Passos Coelho ainda não terá percebido que o país seguiu outro rumo e que é um rumo que está a resultar”

O PS considera que o líder do PSD não iniciou um novo ano político esta noite, num discurso no Algarve, antes repetiu o discurso que faz desde as eleições.

“Passos Coelho ainda não terá percebido que o país seguiu outro rumo e que é um rumo que está a resultar”, disse à Ana Catarina Mendes a propósito do discurso desta noite do líder da oposição.

Sobre a critica ao aumento extraordinário de pensões, a dirigente socialista prefere não tecer grandes comentários mas antes assinalar a “desfaçatez” de Passos Coelho após quatro anos sem qualquer aumento das pensões mais baixas.

“O ponto é aquele que nós todos sabemos, Passos Coelho nunca quis aumentar as pensões, antes pelo contrário, cortou sempre pensões. Aquilo que o Governo fez foi um aumento extraordinário das pensões, que foi aprovado no Orçamento do Estado, precisamente para compensar a ausência de qualquer aumento as pensões mais baixas em quatro anos”, salientou a líder socialista.

Quanto às criticas de Passos Coelho à atuação do Governo no que diz respeito ao combate aos incêndios e as falhas do SIRESP, “a cara” do primeiro-ministro, Ana Catarina Mendes reafirmou que o PS não usará a tragédia de Pedrógão Grande como arma de arremesso político, acrescentando, quanto ao SIRESP, que a frase de Passos foi “um ataque pessoal absolutamente descabido e típico dos discursos demagógicos”, como foi o do líder social-democrata.

Sob a liderança de Passos Coelho, o PSD “continua muito à direita do seu lugar no sistema democrático português e que honrava a sua história e a sua tradição democrática”, disse.

Para a Secretária-geral Adjunta, Passos Coelho é “um homem só, desnorteado, errático e prisioneiro do seu passado”.