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Paragem do túnel do Marão aumentou custos e gerou mais recessão

Paragem do túnel do Marão aumentou custos e gerou mais recessão

A paragem da construção do Túnel do Marão decidida pelo atual Governo em 2011 contribuiu para a recessão económica, aumentou o desemprego e a sinistralidade e vai agora, que foi retomada, sair mais cara, afirmou no dia 4 de junho o secretário-geral do PS.
Paragem do túnel do Marão aumentou custos e gerou mais recessão

António Costa subiu à serra do Marão, à entrada do lado de Amarante do túnel rodoviário, inserido na autoestrada que vai ligar a Vila Real, para denunciar um dos “sete pecados capitais” do Governo PSD/CDS, uma iniciativa inserida no âmbito do périplo que está a fazer pelo país para preparar o debate sobre o Estado da Nação, no dia 8 de junho, na Assembleia da República.

“Escolhi esta obra porque é uma obra exemplar, daquelas que ninguém questiona a sua importância para reforçar a coesão territorial e para diminuir a sinistralidade, e cuja paralisação é um bom exemplo de como saiu muito caro ao Estado e ao conjunto da sociedade”, afirmou aos jornalistas.

O líder do PS salientou que a paralisação provocou “desde logo 1400 despedimentos”, adiou por quatro anos a conclusão de uma obra “essencial para reforçar a coesão territorial” e, “ao fim disto tudo, o Estado tem que fazer um novo contrato, e teve um acréscimo de 25% nos custos”.

Para o líder do PS, este é um bom exemplo de que parar “o investimento não ajudou o país a desenvolver-se, não ajudou à consolidação das finanças públicas, pelo contrário, quebrou a economia” e agora vai ficar “mais caro do que se a obra tivesse tido continuidade”.