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O PS não está fechado sobre si próprio

A Secretária-Geral Adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, esteve ontem, dia 16, em Amarante, para assinar um acordo entre a candidatura do PS ao município encabeçada por Octávia Clemente, “Amarante Merece Mais”, com o movimento independente “Amarante Somos Todos”, liderado por Pedro Barros.

No dia que assinalou simultaneamente a inauguração da sede de campanha da candidatura de Otávia Clemente à Câmara Municipal de Amarante e da assinatura do acordo entre essa mesma candidatura com o movimento independente encabeçado por Pedro Barros, cabeça de lista à assembleia municipal, Ana Catarina Mendes afirmou que “é um orgulho para o Partido Socialistas termos aqui, também em Amarante, mais um exemplo do que é a abertura do Partido Socialista à sociedade”

Para Ana Catarina Mendes, este é o culminar de um processo que foi contruído “ao longo de um ano” naquela que foi uma “longa caminhada”, e que é hoje publicamente divulgada, naquela que é a demonstração de que o PS é um partido aberto, com a capacidade “de olhar mais além”, e que está disponível para se associar a todos os “cidadãos que exercem o seu direito cívico” de participar.

Para a Secretária-Geral Adjunta do PS, isto representa “a nossa capacidade [Partido Socialista] de não nos fecharmos em nós próprios”, de “sermos capazes de olhar mais além e sermos capazes, através do PS, em conjunto com outros cidadãos que exercem o seu direito cívico – e quão ativo é o Dr. Pedro Barros -, de sermos defensores das nossas populações”.

Ana Catarina Mendes não quis deixar de referir que há uma clara diferença entre aqueles que são os movimentos independentes, como o caso do movimento “Amarante Somos Todos”, e os que são os movimentos independentes zangados com os movimentos políticos, deixando claro que “não há maior essência da democracia do que os próprios partidos políticos”.

Segundo a dirigente socialista, “os partidos políticos têm de ser geradores de dinâmicas nos movimentos sociais”, de ser “capazes de agregar vontades, de projetos que aumentem e melhorem a capacidade de intervenção dos nossos cidadãos”.

Por fim, Ana Catarina Mendes definiu aquele que é o “o grande desafio” do PS nas próximas autárquicas: “enfrentar esse grande adversário chamado abstenção”.

Numa clara alusão à essência do acordo firmado, “só se combate a abstenção com projetos credíveis”, concluiu.