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“O interior não pode ser o parente pobre do litoral”

“O interior não pode ser o parente pobre do litoral”

Ana Catarina Mendes defendeu ontem que “o interior não pode ser o parente pobre do litoral” e que a verdadeira coesão territorial se faz na igualdade de oportunidades em todo o país.

Ao intervir ontem em Resende, no distrito de Viseu, na apresentação da recandidatura de Garcês Trindade à presidência da Câmara, Ana Catarina Mendes criticou as decisões tomadas pelo anterior Governo relativamente a este “concelho do interior do interior”.

“Se não fosse a Câmara Municipal, as urgências do centro de saúde tinham encerrado por culpa do PSD e do CDS”, disse a dirigente socialista. Na sua opinião, o empobrecimento e o isolamento foram outras marcas deixadas pelo Governo do PSD/CDS-PP.

“Foi encerrado o tribunal aqui em Resende, que só com o PS foi reaberto”, lembrou, considerando que estes são exemplos “muito concretos” da diferença entre uma gestão socialista e uma gestão da direita.

Segundo Ana Catarina Mendes, para os socialistas “o que interessa é, todos os dias, o bem-estar das pessoas, desenvolver cada um dos concelhos, sejam eles do litoral ou do interior ou do interior do interior”.

“Para nós, cada pessoa vale por si e merece ter uma oportunidade na vida. É para isso que trabalhamos todos os dias. Onde a direita estragou, nós construímos e vamos construir um futuro melhor”, garantiu.

A secretária-geral adjunta do PS disse que, para o partido, este concelho do Norte do distrito de Viseu não conta apenas para ter mais uma vitória, mas para que todos “tenham melhores condições de vida, melhor acesso aos serviços públicos, mais justiça, mais coesão social”.

No entanto, alertou que ainda “há muito trabalho para fazer” até às próximas eleições autárquicas.

“A vitória só se contabiliza a 01 de outubro”, frisou, apelando aos presentes que mobilizem familiares, vizinhos e amigos para que PS volte a “merecer uma grande vitória no país e em Resende”.