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Investimento em benefício dos açorianos não deve ser desvalorizado

Investimento em benefício dos açorianos não deve ser desvalorizado

O deputado do PS Açores Carlos Silva afirmou ontem que a dívida pública da região oferece uma garantia de equilíbrio e sustentabilidade, traduzindo igualmente “o investimento feito a favor dos açorianos”, lamentando, sobre esta matéria, a postura do principal partido da oposição.
Investimento em benefício dos açorianos não deve ser desvalorizado

“É muito preocupante assistir a um PSD desesperado que ignora os factos, baralha os números e tenta manipular dados”, afirmou.

“Importa realçar que a região passou por uma fase de crise económica e social em que foi necessário acudir – no apoio social, na educação, na saúde, nas infraestruturas, entre outras áreas – e tal como em todas as regiões do mundo, esse investimento resultou no aumento da dívida pública, entre 2013 e 2017”, lembrou o deputado socialista. “Ou seja, se há aumento da dívida pública é porque há aumento do investimento e esse investimento irá beneficiar os açorianos, não só no presente, mas também as gerações futuras”, acrescentou.

Carlos Silva considera também inaceitável que aquele que pretende ser o maior partido da oposição, não seja coerente, ora dizendo que a dívida pública era superior a 3 mil milhões, ora reconhecendo que afinal é de 1,7 mil milhões – errando significativamente nas suas estimativas. Para o deputado socialista, é condenável que se tente manipular a realidade quando fala de juros, atribuindo ao Governo dos Açores montantes que não são da sua responsabilidade direta.

“Apesar de ter existido um aumento, a dívida que temos nos Açores é sustentada, equilibrada e que não coloca em causa o futuro das gerações”, explicou o parlamentar.

Aliás, acrescenta Carlos Silva, “a nossa dívida representa metade da média da União Europeia e está abaixo do referencial de 60% que foi indicado pelo Tratado Orçamental da U.E.”

“Ficava bem ao PSD, de vez em quando, reconhecer a sustentabilidade das finanças públicas regionais, à semelhança do que é reconhecido por todos, incluindo especialistas”, concluiu