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HOMENS PARLAMENTARES SOCIALISTAS CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA V

HOMENS PARLAMENTARES SOCIALISTAS CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA V

Na data em que se assinala o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, as Mulheres Socialistas (MS – ID) deram a palavra aos deputados do PS, na sequência do papel que a Convenção de Istambul atribui aos parlamentares na prevenção e combate à violência contra as mulheres e à violência doméstica.
HOMENS PARLAMENTARES SOCIALISTAS CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA V

O desafio passa por duas breves questões, sobre como se pode reforçar ainda mais a prevenção e o combate ao flagelo da Violência Doméstica, às quais foi pedida resposta. Hoje continuamos a divulgar depoimentos no masculino, que também têm divulgação assegurada através da página de Facebook das MS-ID.

Não há inimigo maior da defesa da dignidade humana do que a indiferença perante as vítimas dos abusos cometidos. Face à violência não existe conivência possível.

Tiago Estevão Martins
Deputado à Assembleia da República

 

Foram feitos alguns avanços para prevenir e combater a violência doméstica, porém estamos ainda longe de atingirmos o objetivo. Há ainda muito caminho a percorrer e todos somos poucos, cidadãs e cidadãos, para concretizar tão importante missão. O combate à violência doméstica deverá centrar-se essencialmente na prevenção. É importante a criminalização das condutas perpetradas pelos agressores, nas suas diversas formas. Porém, o fim último é evitar que tais factos ocorram. O objetivo não é punir, mas sim almejar a ausência de participações e condenações, pela erradicação de tais condutas. Para combater ainda mais a violência doméstica no Algarve, deverão promover-se as ações de sensibilização e formação, para homens e mulheres, por forma a que se rompam com ideias pré-concebidas e se alterem velhos hábitos. A Educação é, e sempre será, a principal ferramenta para mudar mentalidades, permitindo que cidadãs e cidadãos tomem consciência dos seus direitos e obrigações, e assim atingir uma efetiva igualdade de género, sem o estigma da violência doméstica. Outras medidas mais concretas serão a criação de mais casas-abrigo e de soluções que promovam o efetivo afastamento entre vítima e agressor.

Francisco Oliveira
Deputado à Assembleia da República

 

A violência doméstica é um crime violento e grave, absolutamente intolerável e inadmissível. Uma sociedade justa, desenvolvida e democrática tem de ser intolerante à impunidade. Cabe-nos a todos um papel vigilante e ativo no combate a este flagelo!

Pedro Coimbra
Deputado à Assembleia da República