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Descentralização é o grande projeto do país para o próximo ciclo autárquico

Descentralização é o grande projeto do país para o próximo ciclo autárquico

A Secretária-geral adjunta do PS considerou ontem, no distrito do Porto, que o partido parte para o desafio autárquico de outubro com os melhores projetos e candidatos, assumindo a descentralização de competências como reforma essencial dos territórios, marcando a diferença em relação ao discurso de uma direita desencontrada com o país.
Descentralização é o grande projeto do país para o próximo ciclo autárquico

“O PS está nestas eleições autárquicas para dizer aos portugueses que tem os melhores protagonistas e os melhores projetos”, afirmou Ana Catarina Mendes, na Maia, durante um comício de apoio ao candidato socialista à autarquia, Francisco Vieira de Carvalho.

Falar de futuro é “fazer a diferença em relação à direita”, prosseguiu a dirigente socialista, sublinhando a forma positiva de fazer política do PS, por oposição ao PSD e ao seu presidente, Pedro Passos Coelho, preso a um registo de “bota abaixo” e “sempre azedo com o país”.

Ana Catarina Mendes reafirmou, depois, que o “grande projeto” do PS “para o próximo ciclo autárquico é mesmo a descentralização”, não só de competências, mas também de meios financeiros.

“Essa descentralização não é um chavão, é dar responsabilidade, autonomia”, considerou a Secretária-geral adjunta, apontando a Maia e a área metropolitana do Porto como exemplo onde o reforço das sinergias entre os concelhos pode beneficiar muito os cidadãos.

“O PS entende que as câmaras municipais têm de ser parceiras estratégicas entre si para desenvolverem o melhor das suas terras e das suas regiões”, salientou.

O secretário-geral da Juventude Socialista, João Torres, natural da Maia, interveio também para lamentar o “declínio” do concelho em matérias como “prestígio, credibilidade e afirmação”, razões, disse, que exigem de todos uma forte mobilização “para que a mudança aconteça a 1 de outubro”.

“A Maia precisa de um novo impulso, um novo começo, para recuperar a ambição e liderança que se perdeu ao longo dos últimos 15 anos”, declarou.

Também presente no comício esteve o candidato do PS à autarquia do Porto, Manuel Pizarro, que pediu uma área metropolitana “melhor, ambiental, multicêntrica”, defendendo que é preciso ter “mais Maia” para tal.

“Precisamos muito que a Maia mude”, afirmou, perante o aplauso dos muitos socialistas presentes.

Notícias de excelência para o país

Assinalando um dia intenso de iniciativas de campanha no distrito do Porto, Ana Catarina Mendes esteve também presente em Vila Nova de Gaia, em apoio ao atual autarca e candidato socialista Eduardo Vítor Rodrigues, onde reforçou o apelo à participação eleitoral dos portugueses e enalteceu a dinâmica da campanha socialista, a que se juntará o seu Secretário-geral já esta sexta-feira.

“António Costa está a governar o país e deu notícias de excelência ao país a partir de Nova Iorque, não só sobre o que deve ser a nossa presença nas Nações Unidas mas também sobre a importância da língua portuguesa no mundo”, assinalou Ana Catarina Mendes, em referência à presença do líder socialista, na qualidade de primeiro-ministro, no encontro anual das Nações Unidas, o que o impediu de participar nas iniciativas dos primeiros dias de campanha.

A dirigente socialista reforçou a ideia de que a abstenção é a principal adversária do PS no sufrágio de 1 de outubro e lamentou a ausência de propostas do principal partido da oposição para o poder local.

“Para ganhar eleições é preciso votar, e o apelo que o PS tem feito é um apelo muito forte. Até contarmos os votos não há vitórias antecipadas nem derrotas antecipadas”, lembrou.

“Queremos que estas autárquicas reforcem esta convicção num Portugal melhor”, acrescentou a dirigente do PS.