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Democracia demonstrou “maturidade” sob liderança do PS

A líder parlamentar do PS, Ana Catarina Mendes, assinalou que o estado de emergência devido à pandemia de Covid-19 veio demonstrar, uma vez mais, a maturidade da democracia portuguesa, sob “a liderança do PS” e “de um governo socialista”.

Numa mensagem de vídeo, divulgada nas redes sociais, no âmbito das comemorações do 47º aniversário do PS, que se assinalou no domingo, Ana Catarina Mendes começa por lembrar que “a história do PS se confunde com a história” da democracia portuguesa, recordando que quando o partido foi criado, em 1973, muitos dos seus fundadores estavam no exílio, mas “sempre a lutar para que Portugal pudesse derrubar a ditadura e construir um regime democrático”.

“Mário Soares, em conjunto com muitos, pôde dar esperança a Portugal com a fundação do PS. O 25 de Abril, quando se dá, tem um papel histórico do PS, não só no derrube do regime ditatorial, mas também na consolidação e na construção da democracia em Portugal”, refere.

Ana Catarina Mendes afirma que a sua geração tem “a obrigação” de honrar o legado dos fundadores do partido, num momento em que Portugal vive o primeiro estado de emergência do seu regime constitucional.

“Esse estado de emergência colocou-nos à prova e mostrou-nos que, mais uma vez, a liderança do PS, de um governo socialista, permitiu que a democracia demonstrasse a sua maturidade, que em conjunto, por impulso do PS, todos juntos olhássemos para este inimigo invisível e o pudéssemos combater”, salienta.

Para a presidente da bancada socialista, honrar o legado do PS significa fazer, em primeiro lugar, o combate ao nível da saúde pública, “evitando muitas mortes e procurando salvar vidas”, mas também já estar “com os olhos postos no futuro”.

“Garantir que os efeitos económicos e sociais são minimizados e que as pessoas não sofrerão medidas austeritárias que lhes voltem a roubar direitos e rendimentos”, apontou.

A líder parlamentar socialista sublinha que o PS “sempre se soube superar” ao longo da sua história, apontando como conquistas com a marca do partido mais direitos para os trabalhadores, a criação do Serviço Nacional de Saúde ou da escola pública.

“Aquilo que queremos, nestes 47 anos do PS, é continuarmos a honrar a nossa história, honrando e aprofundando com isso a nossa democracia, a nossa liberdade, porque é para isso que aqui estamos”, referiu.