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Carlos César: Governo está a “preparar um futuro mais seguro”

Carlos César: Governo está a “preparar um futuro mais seguro”

Carlos César

“O Programa de Estabilidade, sendo cauteloso e previdente nas finanças públicas, assegura, mais uma vez, uma trajetória de acentuação das garantias sociais e afiança o melhor desempenho económico e financeiro de longas décadas, escolhendo a despesa social e economicamente produtiva e o investimento em setores e serviços públicos essenciais”, defendeu hoje, no Parlamento, o presidente da bancada parlamentar do PS no encerramento do debate sobre o Programa de Estabilidade e o Plano Nacional de Reformas.

Segundo Carlos César, “o país depauperado que recebemos em 2015 é um país que está a ser recuperado e prestigiado; os portugueses, que viviam em desânimo, estão agora esperançados e empenhados; e o país e os portugueses, que estamos a servir, ganharam com o Governo que a oposição vaticinava que os ia fazer perder”.

O líder parlamentar socialista referiu que o Programa de Estabilidade e o Plano de Reformas, que foram hoje debatidos, “com as correções decorrentes dos resultados obtidos e com as atualizações necessárias”, consolidam o excelente percurso que o país tem feito “e reconfirmam-no na forma e no ritmo para o prosseguir”.

“Um percurso com sucesso, mas um percurso ainda incompleto”, admitiu Carlos César, “porque são ainda muitas as insuficiências e os constrangimentos, por exemplo no desempenho das administrações e dos sistemas públicos, na concretização dos direitos laborais, nos níveis de produtividade e de qualificações da população ativa, nas competências tecnológicas e digitais, no excessivo endividamento público e privado, na condição ainda frágil do setor empresarial financeiro – que temos vindo a melhorar –, ou na persistência de níveis elevados de pobreza e desigualdade na distribuição de rendimentos”.

Sucessos do Governo são reconhecidos

“A economia cresceu, apesar da descrença da oposição; o emprego aumentou, ao contrário do que dizia a direita; as desigualdades diminuíram, mesmo com o desinteresse do CDS e do PSD; as facilidades encontradas pelo país, pelas suas empresas e no crédito no exterior tornaram-se maiores”, congratulou-se o também presidente do Partido Socialista.

Carlos César não deixou de lembrar às bancadas da oposição que os consumidores e os agentes económicos mostram a maior confiança das últimas décadas, “uma confiança nas condições sociais e económicas do seu país e, justamente por isso, uma confiança no Governo que as tem vindo a criar”.

“Temos um emprego a crescer sustentadamente acima dos 3%, desde o início do ano passado, e ao dobro do ritmo da Europa”. Ora, Carlos César explicou que tudo isto se deve ao Governo do PS, porque tem “governado bem”, porque soube “dialogar com todos e, em particular, preservar o entendimento com os partidos que aprovaram a investidura e a política orçamental deste Governo”.

O líder parlamentar do PS sublinhou ainda que estes partidos – BE, PCP e PEV – têm reservas “sobre as políticas do Governo de redução do défice e de gestão da dívida na ótica das regras e dos compromissos europeus”, não sendo uma “novidade” para ninguém. “Conhecemos e convivemos com essas diferenças, mas achamos que os nossos cuidados são o salvo-conduto do bom caminho que estamos a fazer”, asseverou.

“O PS está comprometido com a convergência da esquerda portuguesa numa agenda que integra as pirações históricas e atuais de combate às desigualdades, de modernização e de sustentabilidade, de coesão interna e europeia, e da qual têm resultado benefícios transversais na sociedade portuguesa”, garantiu no Parlamento.

Carlos César esclareceu que, como haverá mais economia, mais emprego e mais poupança no serviço da dívida, o país terá, “ao contrário do que alguns dizem” – numa referência ao ceticismo da direita –, “mais investimento na saúde, na qualificação e na inovação, na justiça, nos transportes, nas infraestruturas”. “O investimento público, no horizonte 2018-2022, manterá a dinâmica do crescimento. Com o apoio dos fundos estruturais, serão alavancados investimentos estruturantes em todo o país num valor estimado superior a sete mil milhões de euros”, assegurou.

 

https://youtu.be/-80CFltkXzU