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A convergência política “é absolutamente essencial” no atual quadro económico e social

A convergência política “é absolutamente essencial” no atual quadro económico e social

O Secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, afirmou que, no atual quadro económico e social que o país vive, em resultado do impacto da pandemia, a convergência política “é absolutamente essencial”, assinalando como “relevante” que os responsáveis políticos estejam à altura dessa exigência nacional.
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“Há momentos que exigem um especial sentido de responsabilidade com o interesse coletivo. Quando vemos uma pandemia que se expande em toda a Europa e de forma muito acentuada em muitos países, quando sentimos que a economia está a viver momentos dramáticos, nomeadamente no que é a micro, pequena e média atividade empresarial, daí dependendo milhares e milhares de postos de trabalho e as condições de vida das populações, é evidente que a convergência política, naquilo que é o essencial, é muito relevante”, defendeu o dirigente socialista, no programa ‘Casa Comum’ da Rádio Renascença.

Fazendo uma leitura sobre a resposta que tem sido dada perante o contexto particularmente exigente do país, José Luís Carneiro considera, igualmente, como “muito relevante”, que o Presidente da República seja “o garante essa convergência e um dos elementos constituintes dessa convergência política, como tem sido o Parlamento e a generalidade dos partidos”.

Medidas devem ser proporcionais, limitadas no tempo e adequadas aos territórios

Reiterando que o Partido Socialista, quer na qualidade de partido com representação parlamentar, como enquanto partido de Governo, manifestou o seu apoio à adoção do estado de emergência, que considera “necessário” para dar “conformação constitucional” a algumas medidas que têm de ser tomadas, o ‘número dois’ da direção socialista defendeu que as mesmas deverão ser “proporcionais às necessidade, limitadas no tempo e adequadas aos territórios”.

Sobre a possibilidade de vir a ser adotada uma medida com o impacto do recolher obrigatório, José Luís Carneiro, remeteu para o conhecimento do conteúdo das limitações que venham a ser impostas, não sem antes realçar que há medidas de limitação que já são “muito significativas” no quadro dos municípios que se encontram em maior risco.

“Houve países europeus que adotaram o recolher obrigatório e isso não teve eficácia. Agora, poder-se-á justificar por razões de significado e pela mensagem que transmitem, e não tanto pela eficácia”, disse.

“Estamos todos a fazer uma aprendizagem e é necessário adotar medidas que tenham também elasticidade suficiente para se ajustar aos diferentes níveis de perigo da própria pandemia, em função da diversidade territorial”, sustentou o Secretário-geral adjunto do PS.