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278 médicos de medicina geral e familiar reforçam SNS

278 médicos de medicina geral e familiar reforçam SNS

O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, considerou “um sucesso” o concurso aberto no Serviço Nacional de Saúde para médicos de medicina geral e familiar, referindo que, dos 306 médicos que concorreram, 278 foram colocados.

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Manuel Pizarro

Falando em Paço de Arcos, concelho de Oeiras, município onde serão colocados 16 destes novos médicos de família, o ministro Manuel Pizarro saudou a grande afluência de médicos de medicina geral e familiar ao concurso aberto no âmbito do SNS para estas especialidades, um nível participação que considerou “altíssimo”, persuadido de que nos próximos concursos seja possível manter, senão aumentar, como aludiu, este nível tão elevado de jovens médicos.

De acordo com o titular da pasta da Saúde, tudo o que represente, de futuro, uma taxa de fixação de médicos de medicina geral e familiar acima de 75%, significa “que o Governo cumpriu o seu papel”.

Lembrando que todas as vagas disponíveis no país “foram abertas”, no total de 978, e sabendo, como salientou, que só havia 307 médicos disponíveis para se apresentarem a este concurso, Manuel Pizarro justificou a decisão do Governo “como um sinal necessário” a dar aos jovens médicos, mas também ao país, “para que todos ficassem a saber quantos médicos seriam necessários para que todos tivessem médicos de família”.

Sobre a nova unidade de saúde mental, ontem inaugurada em Paços de Arcos, Manuel Pizarro reafirmou tratar-se de um equipamento que surge no seguimento da aposta que o Governo tem vindo a fazer no apoio a esta especialidade, garantindo que o executivo socialista contempla para esta área um investimento “muito superior” ao que já está previsto no Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), programa que vai apoiar, como destacou, a criação de “20 equipas de saúde mental comunitária”, aproveitando o ministro para saudar a recente aprovação no Parlamento da nova Lei de Saúde Mental.

Aumentar o número de psicólogos

Questionado sobre a falta de psicólogos, quer nas escolas, quer nos serviços de saúde, Manuel Pizarro reconheceu ser esta ainda uma dificuldade com que o país se debate, concordando que têm sido as urgências hospitalares, designadamente como aconteceu no início do verão do ano passado nas urgências do Hospital Santa Maria, em Lisboa, onde se registou um afluxo insólito, que têm vindo a tentar resolver o problema.

Lembrou, por isso, o contributo que vem dar a nova Unidade de Saúde Mental de Paço de Arcos, “um investimento municipal de cerca de 850 mil euros”, integrada no Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, ao disponibilizar 12 gabinetes clínicos para o atendimento na área da saúde mental.

Manuel Pizarro teve ainda ocasião para desvalorizar as críticas a propósito do encerramento temporário das urgências de obstetrícia dos hospitais de Santa Maria, em Lisboa, e das Caldas da Rainha, lembrando que a causa próxima para estes encerramentos tem apenas e só a ver com uma questão de obras urgentes.

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