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“Vamos ter uma ETAR que está à altura do melhor que se faz no mundo”

“Vamos ter uma ETAR que está à altura do melhor que se faz no mundo”

José Sócrates defendeu hoje na inauguração da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Alcântara que é preciso “ser persistente” para que as obras se façam e que Portugal atingiu já a maturidade ambiental.

As posições de José Sócrates foram assumidas depois de ter visitado as novas instalações da ETAR de Alcântara – um investimento de 70 milhões de euros e que servirá uma população de 756 mil habitantes.
“De certa forma, esta cerimónia significa para mim uma recaída ambiental. Sou porventura dos políticos que está em melhores condições para avaliar o significado da entrada em funcionamento desta nova ETAR”, disse, considerando que “a poluição do rio Tejo era uma vergonha”.
“Sou de uma geração que teve que liderar com o atraso nas políticas ambientais”, disse Sócrates, sustentando, em seguida, que Portugal “atingiu agora um ponto de maturidade”.
“Se há conclusão que podemos tirar dos últimos 15 anos é que fizemos bem este trabalho. Ao longo destes 15 anos, aproveitando os fundos comunitários, Portugal foi capaz de vencer o fosso que nos separava dos países mais desenvolvidos em termos ambientais”, advogou ainda.
Quanto ao processo que levou à construção da nova ETAR de Alcântara, que atingirá 85 por cento das águas coletadas e tratadas, o primeiro-ministro disse “saber bem o que significa em Portugal fazer-se uma obra”.
“É preciso ser persistente para que as obras se façam, em particular uma obra com a ambição desta. Vamos ter uma ETAR que está à altura do melhor que se faz no mundo. Passámos para outro estado tecnológico”, concluiu José Sócrates.