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Valorizar os recursos do país é a chave do futuro

Valorizar os recursos do país é a chave do futuro

O Secretário-geral do PS e primeiro-ministro, António Costa, defendeu ontem, em Coimbra, que a valorização dos recursos do país, apostando no conhecimento e na inovação, é “a chave do futuro” para consolidar o caminho que Portugal tem vindo a trilhar neste último ano e meio.
Valorizar os recursos do país é a chave do futuro

O líder socialista afirmou também a importância de dotar o país de “um bom orçamento” para 2018, dando continuidade às opções políticas que permitem hoje a Portugal “estar melhor”, a par do desenho de “uma boa estratégia pós 2020”, que possa projetar uma visão de futuro.

Intervindo na apresentação da recandidatura socialista de Manuel Machado à Câmara Municipal de Coimbra, no Convento de São Francisco, António Costa fez questão de salientar que o sucesso dos resultados alcançados pelo país veio “desmentir os preconceitos ideológicos” de quem olhou com desconfiança para a atual solução governativa, advertindo que “a pior coisa” que poderia acontecer era regredir e voltar a uma política, implementada pela coligação de direita, cujo “fracasso foi visível”.

“Pagámos todos duramente essa experiência”, lembrou, criticando uma liderança do PSD que “nada aprendeu e só quer repetir aquilo em que já falhou” no passado.

“Ainda hoje, ao ouvir o líder da oposição a falar no encerramento daquela Universidade de Verão – que mais parecia uma escola de maledicência que ocupou a semana” – apontou, percebemos “que a receita é sempre a mesma”, com o objetivo de “evitar os aumentos salariais e diabolizá-los”.

António Costa contrapôs que o país “tem hoje melhor consolidação orçamental e mais crescimento, tendo feito a inversão da política que era seguida pela direita e virando a página da austeridade”.

Na visão do líder socialista, importa “dar força e sustentabilidade a esta mudança”, e por isso, “é não só preciso um bom orçamento” para o próximo ano, “como é sobretudo precisa uma boa estratégia pós-2020 que dê uma visão de médio prazo ao país”.

Uma estratégia, defendeu, “onde, de uma vez por todas deixemos de apostar em baixos salários, na fragilização de direitos e encerramento de serviços, e passemos a apostar naquilo que é essencial”, com o país a “valorizar os seus recursos com base no conhecimento e na inovação”, frisou.

 “Devolvemos confiança à sociedade portuguesa. E é com base nessa confiança que os investidores estão hoje a investir e tivemos o maior investimento privado dos últimos 18 anos em Portugal”, concluiu o líder do Governo socialista.