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União da Energia e Renováveis são pilares na resposta à nova desordem mundial

União da Energia e Renováveis são pilares na resposta à nova desordem mundial

“O início de funções da nova administração americana anunciou uma nova matriz no relacionamento político e económico à escala global”, afirmou o deputado europeu Carlos Zorrinho, para quem “nessa matriz, a energia, quer pelo seu papel na competitividade económica e no bem-estar das populações, quer pelo seu impacto na sustentabilidade do planeta está e estará no centro da geopolítica e da geoeconomia global nos próximos anos”.
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Ao intervir no plenário de Bruxelas, no ponto da ordem de trabalhos relativo à apresentação do segundo relatório sobre o progresso das energias renováveis no quadro da União da Energia, o eurodeputado socialista sublinhou que “a União Europeia tem sido líder na transição energética e tem que continuar a ser, combinando eficiência, segurança e confiança, integração de mercados, investigação, inovação e investimento sustentado no desenvolvimento e nas infraestruturas”.

As energias renováveis são, de acordo com Carlos Zorrinho, “o foco diferenciador desta transição”. Concordando que os números apresentados mostram que “a União Europeia tem progredido no uso de energias renováveis”, considerou, no entanto, que “12% da energia total e 28,3% da eletricidade consumida ainda é pouco”.

“Temos que agir mais depressa. A revisão da diretiva das renováveis, a aposta na descarbonização dos transportes e o investimento em novas interconexões são fundamentais para que isso aconteça e para que a União Europeia continue o seu papel determinante na transição energética”, alertou o eurodeputado socialista.