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A nossa coligação é com os portugueses

A nossa coligação é com os portugueses

Nas próximas eleições os portugueses vão estar confrontados com uma escolha fundamental: prosseguir com a austeridade e com a privatização dos serviços públicos ou apostar no crescimento, no emprego e na defesa da Segurança Social, da saúde e da escola públicas. Em Portimão, onde visitou o tradicional Festival da Sardinha, o Secretário-geral do PS propôs “uma coligação” com os portugueses para o futuro do país.
A nossa coligação é com os portugueses

“Há uma escolha fundamental, que é ou nós ou eles”, defendeu António Costa. “E neste nós ou eles há duas coisas: ou prosseguir a austeridade ou apostar no crescimento, no emprego, no combate à precariedade, no crescimento com qualidade, na defesa da Segurança Social pública, do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e da escola pública”.

António Costa manifestou confiança na mobilização dos portugueses para a escolha de uma alternativa em outubro. E é com os portugueses, garantiu, que quer fazer “uma coligação” para uma maioria que sirva o país e que permita assegurar garantias fundamentais para a coesão nacional e a diminuição das desigualdades.

Sobre a agenda da coligação de direita, o Secretário-geral do PS deixa bem vincado o alerta.

“Depois da privatização das empresas, a coligação aposta agora em atacar os serviços públicos, a começar com a privatização da Segurança Social, mas também da saúde e escola pública”. A intenção de PSD e CDS em privatizar “bens essenciais é uma enorme ameaça para todos e uma ameaça irracional do ponto de vista económico e do ponto de vista financeiro”, defendeu.

O Secretário-geral do PS afirmou, por isso, a necessidade de “reconstruirmos a confiança no futuro” depois de quatro anos de retrocesso.

“Depois destes quatro anos, tudo aquilo que o primeiro-ministro e o seu acólito Paulo Portas possam dizer sobre o futuro já me convence pouco”, disse, lembrando o aumento de impostos e os cortes nas pensões com que o Executivo de Passos Coelho e Paulo Portas penalizou os portugueses. Sobre este Governo, e tal como a maioria dos portugueses, afirmou António Costa, “já não tenho ilusões, nem esperança”.

O líder socialista defendeu que “é preciso dar esperança aos agentes económicos e dar esperança aos portugueses de que vamos ter um futuro que podemos encarar com otimismo”.

António Costa defendeu que o país dispensa mais incerteza e sobressalto, que marcaram os quatro anos da coligação. “A Segurança Social pública, o Serviço Nacional de Saúde e a escola pública são garantias fundamentais não só do nosso modelo de sociedade, mas são garantias fundamentais do dia a dia dos portugueses.”