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Um Governo da responsabilidade do PS

Um Governo da responsabilidade do PS

José Sócrates anunciou, no final da ronda de audiências que promoveu quarta e quinta-feira com o PSD, CDS-PP, Bloco de Esquerda e CDS-PP no Palácio de Belém, que irá apresentar ao Presidente da República um Governo “da responsabilidade do PS”.

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No decurso destas reuniões, o primeiro-ministro indagou a disponibilidade dos partidos em iniciar com o PS “um diálogo político, sem condições prévias, com vista a reforçar as condições de estabilidade política que o país necessita”: “pela minha parte dei conta da minha abertura e disponibilidade sincera para fazer esse compromisso e de responsabilidade. A resposta que obtive foi muito clara e é conhecida de todos os portugueses: nenhum dos outros partidos declarou ter a disponibilidade ou vontade para sequer iniciar um diálogo susceptível de conduzir a um compromisso político duradouro que pudesse contribuir para condições reforçadas de estabilidade política”.

Nestas circunstâncias, José Sócrates afirma que “o PS assume aquelas que são as suas responsabilidades políticas”: “promoverei a partir de agora as diligências necessárias no sentido de apresentar ao senhor Presidente da República, nos termos da Constituição, um Governo da responsabilidade do PS. Um Governo da responsabilidade do PS que corresponda à vontade política manifestada pelos portugueses nas últimas eleições”, salientou.

“Tomei também esta iniciativa porque considero que o meu primeiro dever, neste momento, é tudo fazer para procurar as melhores condições de estabilidade política para os quatro anos da nova legislatura. Foi um diálogo feito com toda a transparência. Eu respondo pela iniciativa que tomei. Os outros partidos responderão naturalmente pela posição que entenderam assumir”, sublinhou José Sócrates, assinalando contudo “que todos os partidos se disponibilizaram para uma atitude de responsabilidade e para contribuírem para a estabilidade governativa através de compromissos políticos pontuais no Parlamento”.

“Espero que essa disponibilidade se confirme e não deixarei de fazer tudo o que está ao meu alcance para que essa diálogo se traduza em resultados positivos”, concluiu o primeiro-ministro.