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Um ano exemplar de cooperação entre órgãos de soberania

Um ano exemplar de cooperação entre órgãos de soberania

O primeiro-ministro, António Costa, assinalou hoje em Bruxelas, à margem da cimeira europeia, a “exemplar cooperação” entre os órgãos de soberania nacionais, destacando o contributo do Presidente da República, a quem dirigiu uma felicitação pelo seu primeiro ano de mandato, para o clima de “paz social” que se vive em Portugal.
Um ano exemplar de cooperação entre órgãos de soberania

“Tem sido um ano exemplar de cooperação entre os órgãos de soberania e é com grande apreço que vemos a forma como o professor Marcelo Rebelo de Sousa tem contribuído positivamente para termos um clima de descrispação, de paz social, que tem sido essencial, a par da viragem da página da austeridade, para criar um novo clima de confiança no país, que tem motivado o crescimento do investimento e também o crescimento económico e o crescimento do emprego”, declarou António Costa.

País não se revê no clima de confrontação alimentado pela oposição

O primeiro-ministro e líder socialista sublinhou ainda que o país dispõe hoje de estabilidade política e de um clima de confiança na sociedade portuguesa, que tornam sem qualquer sentido o “clima artificial de confrontação” que o principal partido da oposição tem procurado alimentar.

“O país hoje tem uma maioria que funciona, tem estabilidade política, um excelente relacionamento entre os diferentes órgãos de soberania, nunca o Tribunal Constitucional teve tão pouco trabalho e não há um único caso de inconstitucionalidade ao longo de todo o ano”, sustentou António Costa, em declarações aos jornalistas, ao ser convidado a comentar as mais recentes declarações do líder parlamentar do PSD.

Razões que, no entender do chefe do Governo, demonstram a esterilidade de uma estratégia que pouco interessa aos portugueses.

“Portanto, eu não quero continuar a alimentar este ‘pingue-pongue’ com o PSD e nem vou contribuir para andar a alimentar esta estratégia de criação de um clima artificial de confrontação, que não existe na sociedade portuguesa, em setor nenhum” e que “não faz sentido”, concluiu o líder socialista.