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Temos de encontrar soluções e mobilizar os portugueses

Temos de encontrar soluções e mobilizar os portugueses

O secretário-geral do PS, António Costa, defendeu que só venceremos a crise se soubermos aproveitar os recursos que temos e investir nesse sentido.

Durante a visita ao concelho algarvio de São Brás de Alportel onde visitou uma unidade de transformação de cortiça e onde se reuniu com vários empresários e representantes associativos e políticos do distrito de Faro, António Costa vincou que o importante é encontrar soluções e mobilizar os portugueses para superar a crise.

“Só venceremos a crise se conseguirmos produzir mais riqueza e temos aqui os recursos necessários para produzir essa riqueza. Há que saber aproveitar e há que investir neste sentido”, afirmou o dirigente socialista apontando baterias para a revalorização dos produtos tradicionais agrícolas e no interior do território.

António Costa disse que é tempo de passar de uma visão parcial do território algarvio para assumir uma visão ampla que permita atenuar a sazonalidade económica que afeta o distrito de Faro e criar mais riqueza e trabalho.

“O mais importante é mudarmos a visão que temos sobre este território. O Algarve não é só turismo, não é só o litoral, não são só os meses de verão”, frisou o secretário-geral do PS que tem estado a fazer um périplo nacional onde tem reunido com empresários e visitado exemplos de boas práticas na área da inovação e valorização do território.

António Costa defendeu também que os partidos de esquerda se devem concentrar nos problemas nacionais em vez de se confrontarem entre si, “Acho que não é muito útil os partidos de esquerda entreterem-se e digladiarem-se entre si”.

O líder do PS afirmou ainda que “É necessário termos uma nova fiscalidade mas que deve ser equilibrada e não devemos ver os impostos isoladamente”.

A visão sobre o sistema fiscal deve ser ampla e ter em conta todos os impostos e o impacto que têm nos setores empresariais. “O Governo tem insistido numa visão parcelar sobre o nosso sistema fiscal, nós temos de ter uma visão global. É nisso que temos insistido e por isso não temos acompanhado o Governo nessa política”.