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TAP continua a ser uma empresa estratégica

TAP continua a ser uma empresa estratégica

O deputado do Partido Socialista Hugo Costa frisou ontem, no Parlamento, que a TAP “está, neste momento, com um plano de reestruturação” que contempla “medidas duras, mas também medidas que foram consensualizadas com os sindicatos”, e mostrou-se convicto de que, no período pós-pandemia, a transportadora aérea dará “novamente um grande contributo ao país”.

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“Conhecemos hoje novos números da TAP que vêm do contexto da atual situação pandémica, também no que é o contexto europeu, em que 80 a 90% do tráfego aéreo foi afetado”, reagiu, em declarações aos jornalistas, o também coordenador do Grupo Parlamentar do PS na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, depois de se saber que os prejuízos da TAP ascenderam a 1.230,3 milhões de euros em 2020.

“Atravessamos a maior crise pandémica dos últimos 100 anos, mas também a maior crise económica e social, e isso, obviamente, tem um grande impacto na indústria aérea, que é certamente uma das indústrias mais afetadas”, sublinhou.

Hugo Costa asseverou que, para o Grupo Parlamentar do PS, a transportadora aérea portuguesa “continua a ser uma empresa estratégica. Não podemos esquecer que antes da pandemia representava 2% do Produto Interno Bruto português, representava dez mil postos de trabalho diretos, cem mil postos de trabalho indiretos, era uma das maiores exportadoras nacionais”.

“Não podemos esquecer que a TAP tinha uma importância estratégica, nomeadamente no setor do turismo, mas também no hub de Lisboa, que permitia a Portugal ter um bom número nas exportações”, acrescentou.

O deputado do Partido Socialista recordou que “a TAP está, neste momento, com um plano de reestruturação – que está na Comissão Europeia – que prevê medidas naturalmente duras, mas também medidas que foram consensualizadas com os sindicatos num diálogo laboral que o Grupo Parlamentar do Partido Socialista saúda”.

“Em toda a Europa, os países responderam a esta crise pandémica, no setor da aviação, com ajudas do Estado”, destacou o parlamentar, que disse que, “naturalmente, este setor não podia atravessar esta crise sem uma forte ajuda pública”.

“Acreditamos, no Grupo Parlamentar do Partido Socialista, que no pós-pandemia a TAP vai dar novamente um grande contributo ao país, nomeadamente no turismo, mas também na indústria e nas exportações portuguesas”, garantiu.

Referindo-se depois às críticas dos social-democratas, Hugo Costa atestou que, em primeiro lugar, o PS “gostava de saber qual é a proposta do PSD, porque um ano depois desta pandemia ouvimos muitas críticas, mas nunca percebemos o que o PSD defende”.

E deixou algumas questões: “Defende a extinção da TAP? Defende que a TAP seja, pura e simplesmente, liquidada? Não percebemos qual é a proposta”.

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