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Somos Europa – Geração Madeira

Somos Europa – Geração Madeira

O Partido Socialista-Madeira promoveu mais um debate ‘Somos Europa – Geração Madeira’, uma iniciativa que contou com a participação da candidata ao Parlamento Europeu, Sara Cerdas, e de outros oradores convidados.
Somos Europa – Geração Madeira

Um espaço de debate aberto a todos e que, tal como salientou a candidata às eleições europeias, teve em vista discutir aquilo que é a Europa, o que esta significa para cada um de nós e o que “a Europa precisa que seja trabalhado atualmente, de modo a que consiga continuar a progredir e ser a face do progresso a nível mundial”.

Sara Cerdas aproveitou a ocasião para abordar o manifesto do PS para estas eleições europeias e para deixar uma mensagem: “não queremos deixar ninguém para trás a nível europeu”.

A candidata socialista considerou que importa trabalhar determinadas áreas, nomeadamente para fazer face aos constrangimentos que a Madeira tem, fruto de ser uma região ultraperiférica.

Dando conta do novo contrato social que o PS propõe à Europa, assente numa nova agenda social, de crescimento e emprego, e de inovação e sustentabilidade, Sara Cerdas sublinhou os principais eixos das propostas socialistas.

“Nós queremos combater a pobreza, reduzir as desigualdades sociais, reduzir o desemprego, através da educação, da formação e de novas ferramentas e maneiras de dinamizar a economia”, afirmou, acrescentando que a inovação e a sustentabilidade desempenham aqui um papel muito importante, com “uma aposta clara no desenvolvimento científico e tecnológico”.

Deu ainda conta que outra das prioridades socialistas tem a ver com as alterações climáticas, salientando que este é um campo em “precisamos de trabalhar já” para minimizar e prevenir as suas consequências.

Convidado a participar no debate, o professor universitário Mário Santos começou por enaltecer a abertura do Partido Socialista à sociedade e, dessa forma, possibilitar a participação desta e a aquisição de novas ideias para depois poderem ser aplicadas.

“Isso é uma novidade na Região Autónoma. Tanto os Estados Gerais como a ‘Geração Madeira’ têm proporcionado a vinda de novas pessoas, novas ideias”, salientou.

Uma das ideias defendidas pelo docente universitário é a necessidade de uma maior abertura da região à Europa. “Nós temos tudo pela frente para sermos uma região de vanguarda, mas há muita coisa a fazer, nomeadamente ao nível da educação, da saúde e ao nível da partilha – que não existe – porque há indivíduos que continuam a pensar que isto já está tudo feito e que sabem tudo, e há uma falta de partilha muitíssimo grande da Região Autónoma da Madeira para com o continente e para com a restante Europa”, sustentou.

Já a fisioterapeuta Marta Freitas, também oradora convidada, abordou a questão do envelhecimento, sublinhando a necessidade “de pensar numa estratégia” para proporcionar boas condições, qualidade de vida e saúde às pessoas mais idosas. A oradora lembrou que há medidas que estão a ser traçadas, como o incremento da taxa de natalidade ou a fixação de pessoas jovens, considerando, contudo, que a relação estimada entre população ativa e inativa representa um desafio crescente nas próximas décadas. “Teremos de ver que soluções é que poderemos adotar e seremos nós, Europa, que poderemos encontrar uma estratégia”, referiu.