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Simplex poupou 570 milhões às empresas

Simplex poupou 570 milhões às empresas

As medidas do programa Simplex destinadas às empresas, introduzidas em 2016, permitiram que estas beneficiassem de uma de diminuição de custos de quase 570 milhões de euros, a par de uma economia estimada para o Estado de 60 mil dias de trabalho, revelou a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa.
Simplex poupou 570 milhões às empresas

“Pedimos à Universidade Nova de Lisboa que avaliasse o impacto de 14 medidas destinadas às empresas. O resultado preliminar, que se refere ainda a 11 medidas, permitiu-nos saber que houve uma poupança de 470 mil horas de trabalho na Administração Pública e uma poupança de 568 milhões de euros para as empresas em custos administrativos”, evidenciou Maria Manuel Leitão Marques.

A governante participou na sessão de abertura do 27º Digital Business Congress (Congresso de Economia Digital), organizado pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), em Lisboa, onde identificou os principais desafios que a transformação digital coloca às empresas e à Administração Pública nos próximos anos.

Na intervenção, Maria Manuel Leitão Marques sublinhou o compromisso do Governo em “oferecer aos cidadãos e empresas o tipo de serviços digitais que eles esperam e merecem”.

Sobre os principais desafios a vencer, referiu, em primeiro lugar, “a escassez de competências na área digital”, apontando o conjunto de ações de capacitação especialmente dirigidas à Administração Pública, no Programa INCoDe.2030.

Em segundo lugar, Maria Manuel Leitão Marques referiu a excessiva compartimentação e isolamento das entidades da Administração Pública, uma dificuldade que a criação de Centros de Competências para diferentes áreas pretende resolver.

A criação do LabX, laboratório de experimentação para a Administração Pública, que coloca o cidadão e a empresa no centro do desenvolvimento de novos serviços, foi a solução proposta pela governante para “enfrentar o desafio de como desenhamos novos serviços digitais para os cidadãos e empresas, incorporando as inovações tecnológicas”.

Por fim, visando garantir uma boa relação entre o custo e o benefício nos projetos desenvolvidos, a ministra lembrou a Estratégia TIC 2020, já aprovada pelo Governo, que representa um esforço para medir melhor o retorno de cada investimento na área tecnológica, quer em poupanças internas, quer em benefícios económicos e sociais.