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Seguro quer construir uma nova aliança com os portugueses

Seguro quer construir uma nova aliança com os portugueses

ajs_400x300_O secretário-geral do PS afirmou ontem em Coimbra que pretende construir uma “nova aliança” com os portugueses, incluindo “todos os progressistas” no seu projeto de poder.

No âmbito das celebrações dos 40 anos do PS, António José Seguro disse que, “com o partido unido”, na sequência da reeleição como líder, está preparado para ser o candidato do PS “às próximas eleições legislativas, ocorram elas quando ocorrerem”.

“Quero, com os portugueses, fazer uma nova aliança”, promovendo “a construção de uma alternativa” ao atual Governo de Pedro Passos Coelho, afirmou. Essa alternativa, explicitou, deverá congregar “progressistas, humanistas, democratas-cristãos, social-democratas e socialistas”.

No ano passado, “o país endividou-se em mais de 20 mil milhões de euros” e, na sua opinião, “é altura de se dizer uma vez mais que a política de austeridade falhou” em Portugal, apesar de o executivo continuar a insistir nesta solução.

“É preciso parar com o experimentalismo social que está a ser executado por este Governo”, afirmou, quase a finalizar o discurso.

António José Seguro intervinha em Coimbra, no pavilhão do Olivais, onde decorreu o jantar comemorativo dos 40 anos do PS, perante mais de mil militantes e simpatizantes, entre os quais fundadores e dirigentes socialistas.

“Há um movimento que tem de se opor à destruição do Estado Social e do contrato social”, defendeu, frisando que o PS “é o espaço dos progressistas e da esquerda democrática, dos homens e mulheres que se recusam a ver o seu país a empobrecer”.

Admitindo que “não é tudo culpa” do atual Governo, na situação a que o país chegou, o líder socialista disse que “o aprofundamento da crise”, no entanto, “é da responsabilidade” do executivo de coligação PSD/CDS.

Outros oradores da festa foram o líder da JS, João Torres, o antigo presidente da Câmara Municipal de Coimbra e próximo candidato do PS à autarquia, Manuel Machado, a presidente do partido, Maria de Belém, e Mário Soares.