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Risco de pobreza em Portugal baixou em 2018

Risco de pobreza em Portugal baixou em 2018

A taxa de risco de pobreza em Portugal baixou para 17,2% em 2018, observando uma redução de 0,1 pontos percentuais (p.p.) face a 2017 e de 3,2 face ao verificado em 2003, divulgou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Crescimento revisto em alta em 2018 e 2019

De acordo com o Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, realizado em 2019 sobre rendimentos do ano anterior, 17,2% das pessoas estavam ainda em risco de pobreza em 2018, correspondendo à proporção de habitantes com rendimentos monetários líquidos inferiores a 6.014 euros anuais, o equivalente a 501 euros mensais, mais 34 euros relativamente a 2017.

A redução do risco de pobreza abrangeu em particular as crianças e os jovens, passando de 19% para 18,5%, e a população idosa, de 17,7% para 17,3%.

O primeiro-ministro, António Costa, manifestara já, no passado domingo, aguardar “com otimismo e confiança” a divulgação dos novos dados sobre a evolução do rendimento e condições de vida, embora fazendo questão de sublinhar ser ainda necessário prosseguir “um enorme esforço” de combate pela erradicação da pobreza no país, afirmando como prioridades de ação do Governo as situações de pobreza no trabalho, entre os idosos e, com especial ênfase, nas crianças e jovens.

De acordo com os dados hoje revelados, também se observou uma redução do risco de pobreza entre as mulheres, em 0,1 p.p., de 17,9% para 17,8%, tendo-se mantido nos 16,6% em relação à população masculina.

O INE aponta ainda que os rendimentos provenientes de pensões de reforma e sobrevivência contribuíram, no último ano, para um decréscimo de 20,7 p.p. no risco de pobreza, enquanto as transferências sociais, relacionadas com a doença e incapacidade, família, desemprego e inclusão social contribuíram para uma redução do risco na ordem dos 5,4 p.p.