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Responder aos problemas com pedidos de demissão revela vazio de alternativa para o país

Responder aos problemas com pedidos de demissão revela vazio de alternativa para o país

“Nenhuma situação se resume a demissões, essa é a forma fácil dos partidos que não têm qualquer alternativa para apresentar”, afirmou Carlos César, na Povoação, Açores, quando questionado sobre as declarações ontem proferidas pela líder do CDS, Assunção Cristas.
Responder aos problemas com pedidos de demissão revela vazio de alternativa para o país

Para o líder parlamentar do PS, “se se colocam questões no plano nacional que importa resolver de outra forma, o que é importante é que os partidos políticos contribuam para explicar de que forma isso deve ser resolvido, para dizer que o Governo está ou não está bem empenhado na resolução desses problemas”.

“Falar de demissões é muito pouco para um partido que esteve quatro anos no Governo e que é um dos principais responsáveis pela degradação a que chegámos em matéria de serviços públicos”, apontou.

Segundo Carlos César, “infelizmente, há uma tradição, pelos vistos muito fecunda e repetida na política portuguesa, de que perante um problema a resposta é sempre a demissão do seu potencial responsável”, sublinhando que a primeira responsabilidade dos governantes perante o país é a capacidade de responder à exigência da resolução dos problemas que se enfrentam.

“O que é importante neste país é que o Governo se concentre naquilo que é fundamental e que o primeiro-ministro está a liderar com qualidade e empenho, que é a recuperação do estado calamitoso dos serviços políticos e de alguns instrumentos fundamentais do Estado que têm a ver com a segurança das pessoas e dos bens, degradação essa que resultou de uma governação que ao longo de quatro anos desinvestiu e fez perigar todo esse sistema”, afirmou o líder parlamentar socialista.