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Resiliência significa mais investimento no SNS e administração pública mais eficiente

Resiliência significa mais investimento no SNS e administração pública mais eficiente

O Secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, defendeu ontem a importância de fazer acompanhar a boa definição das prioridades políticas com uma mensagem que seja simples e eficaz junto dos cidadãos, dando como exemplo os objetivos inerentes ao Plano de Recuperação e Resiliência do país.
Resiliência significa mais investimento no SNS e administração pública mais eficiente

“Resiliência significa mais investimentos no Serviço Nacional de Saúde, mais médicos e uma administração pública mais eficiente”, vincou, sublinhando também o exercício de exigência que se coloca, num momento em que o país se defronta com enormes desafios, para fazer chegar com clareza, junto das pessoas e de cada comunidade, as medidas de resposta social, educativa ou de emprego.

Perante os deputados socialistas, que se reuniram ontem em Lisboa numa jornada de trabalho, José Luís Carneiro destacou também a dimensão do desafio da descentralização de competências e da modernização do Estado, sublinhando, neste particular, o esforço de “diálogo interpartidário” em relação à “democratização” das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCRD).

“Devemos valorizar o esforço que tem sido feito de diálogo interpartidário para se conseguir concretizar esta reforma do Estado, que, numa primeira fase, se traduz na eleição dos órgãos da CCDR. Mas traduzir-se-á posteriormente na incorporação de serviços que se encontram agora na administração central e que serão incorporados nas CCDR”, justificou.

“Num país em que regularmente ouvimos críticas sobre a falta de entendimento e de diálogo entre os principais partidos para que se proceda às reformas essenciais do Estado, seria por isso incompreensível que, quando esses esforços são desenvolvidos, surgissem as mesmas vozes a criticarem o diálogo interpartidário que procura levar o poder aos cidadãos, garantindo maior democraticidade nas estruturas de decisão local e regional”, completou o deputado e ‘número dois’ do PS.