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Rede de urgências de Lisboa vai replicar exemplo do Porto

Rede de urgências de Lisboa vai replicar exemplo do Porto

Vão ser criadas em Lisboa, já a partir de 2023, novas redes de urgência metropolitana, alicerçadas no modelo já existente no Porto há mais de uma década. A garantia foi dada pelo ministro da Saúde, Manuel Pizarro, no Parlamento.

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O ministro da Saúde foi ontem à comissão parlamentar conjunta de Orçamento e Finanças e da Saúde, no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2023, anunciar que a área metropolitana de Lisboa vai passar a dispor já a partir do próximo ano de “novas redes de urgência”, a exemplo do que existe na área metropolitana do Porto há cerca de uma década e “com resultados muito favoráveis”.

Para o governante, esta será uma medida que vai permitir não só uma melhor e mais adequada gestão de recursos, mas possibilitar igualmente às pessoas ter um acesso mais célere e menos complicado às urgências.

A par desta medida, o Governo prepara igualmente um conjunto de outras iniciativas para “melhorar e otimizar a eficácia dos hospitais”, referindo ainda o ministro da Saúde que haverá, simultaneamente, uma “profunda remodelação das redes de referenciação hospitalar para a saúde materno e infantil”, pressuposto que será estendido, como garantiu, “à generalidade das especialidades hospitalares”.

Reforço do investimento

Aos deputados, Manuel Pizarro deixou a garantia de que o Orçamento do Estado para 2023 (OE2023) representa, uma vez mais, “um fortíssimo investimento no Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, coerente aliás, como salientou, com o “esforço que os governos do PS têm vindo a fazer desde 2016”, e que “gera expetativa e confiança, contra os profetas da desgraça que só falam no SNS para o vilipendiar e o menorizar”.

O ministro da Saúde anunciou ainda, nesta audição parlamentar, que os utentes do SNS passarão a ter a possibilidade, “já no próximo ano”, de ter acesso aos medicamentos através de um programa de distribuição, “em proximidade, dos fármacos prescritos nas farmácias hospitalares”, uma medida que Manuel Pizarro estima que possa abranger perto de 150 mil portugueses.

Isto significa, ainda segundo o governante, que com a introdução do “sistema de renovação automática das receitas para doentes crónicos”, os utentes deixam de ter a obrigatoriedade de se deslocar aos hospitais para aí adquirirem os seus medicamentos, podendo obtê-los, a partir de 2023, na farmácia da sua localidade.

Avançar com a vacinação

Quanto à vacinação, o ministro Manuel Pizarro insistiu na sua importância, referindo que o programa “está a correr bem”, com quase dois milhões de pessoas já vacinadas com a quarta dose contra a Covid-19 e com a vacina sazonal da gripe, lembrando que o programa já chegou a “todas as unidades residenciais de idosos e da rede de cuidados continuados”, reconhecendo, contudo, haver ainda espaço para “alguns ajustamentos no sistema de saúde” para enfrentar o período “difícil de inverno”.

Nesta audição parlamentar, o governante voltou a mostrar total confiança no novo modelo de governação do SNS, apoiado numa “nova direção executiva com funções operacionais e técnicas”, um passo que, para o ministro Manuel Pizarro, tem tudo para melhorar as respostas do SNS.

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