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Queremos uma Europa com direitos e oportunidades e não o regresso dos cortes e sanções

Queremos uma Europa com direitos e oportunidades e não o regresso dos cortes e sanções

O cabeça de lista do PS ao Parlamento Europeu, Pedro Marques, defendeu no sábado, em Viana do Castelo, que no próximo dia 26 de maio vai estar em jogo a escolha entre dois caminhos claramente distintos para o futuro do país e do projeto europeu.
Queremos uma Europa com direitos e oportunidades e não o regresso dos cortes e sanções

“Queremos a Europa dos nossos sonhos, da alternativa construída aqui em Portugal, que é hoje o programa do Partido Socialista europeu”, sustentou o candidato do PS, contrapondo a rejeição de “uma Europa dos descontentamentos, dos cortes e das sanções da direita” que PSD e CDS querem “ressuscitar”.

Intervindo num participado almoço comício em São Romão de Neiva, Viana do Castelo, Pedro Marques lembrou que a direita, nos últimos dez anos, nada fez na Europa “a não ser falar mal de Portugal”, nada tendo para apresentar aos portugueses que não seja “continuar a mesma receita”.

“Para que a Europa avance, para não ficar ninguém para trás nesta Europa, nenhum voto pode ficar para trás, nenhum voto pode ser desperdiçado”, vincou ainda o candidato socialista, reforçando o apelo ao voto.

O anúncio da participação do antigo primeiro-ministro Passos Coelho na campanha do PSD, mereceu, também, um comentário corrosivo do presidente da Federação do PS de Viana do Castelo e autarca de Caminha, Miguel Alves.

“Eles querem regressar. Mas não podem regressar, porque fecharam correios, tribunais, cortaram salários e pensões. Não pode haver regresso dos que castigaram a nossa gente”, declarou o autarca, num discurso muito aplaudido.

Na primeira intervenção do comício, o presidente da Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa, elogiou Pedro Marques, assim como o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, também presente, e deixou críticas ao anterior executivo PSD/CDS na aplicação dos fundos comunitários.

“Graças ao primeiro-ministro, António Costa, e a Pedro Marques, enquanto ministro, tivemos em 2016 as primeiras candidaturas aprovadas aos fundos comunitários, num programa que começou em 2016. Temos 600 milhões de euros de candidaturas aprovadas em projetos, sobretudo na área da economia. Somos um caso de sucesso no aumento de exportações e na criação de emprego”, sustentou.

Fazer na Europa o que o PS fez bem em Portugal

Ainda no sábado, em Guimarães, Pedro Marques voltou a insistir na ideia de ser possível fazer na Europa aquilo que o PS fez bem em Portugal.

“Parece agora muito simples, mas foi muito difícil de fazer e foi muito difícil convencer a Europa que era possível”, disse, referindo-se, nomeadamente, às medidas que permitiram criar emprego e repor rendimentos.

Falando num comício no Centro Cultural de Vila Flor, em Guimarães, no distrito de Braga, o candidato frisou que o PS conseguiu mostrar que era possível concretizar este caminho, cumprindo todos os compromissos perante os cidadãos e mantendo as contas públicas em dia.

O encontro contou também com a presença do atual eurodeputado e candidato Pedro Silva Pereira e do dirigente socialista José António Vieira da Silva, que afirmou não ter dúvidas de que a Europa reconhece hoje Portugal como “uma referência”.

“Conseguimos vencer grande parte das batalhas que consideramos prioritárias, aqui no nosso país, mas também na Europa, que acabou por reconhecer que este era um caminho”, sublinhou o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.