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“Queremos ouvir e responder às preocupações dos jovens”

“Queremos ouvir e responder às preocupações dos jovens”

O Secretário-geral do PS, António Costa, realçou no sábado, em Viana do Castelo, uma proposta socialista e europeia virada para o futuro e ao encontro das preocupações dos cidadãos, destacando os temas do combate às alterações climáticas, da regulação de uma sociedade digital e da política demográfica.
“Queremos ouvir e responder às preocupações dos jovens”

“Queremos ouvir e responder às preocupações dos jovens. Não é um regresso ao passado com programas do passado. Candidatos do passado com programas do passado, esses já lá estão servidos no PSD e no CDS. Aqui temos os programas para o futuro”, afirmou, num almoço comício em São Romão de Neiva, perante uma sala cheia de militantes e simpatizantes.

Na sua intervenção, António Costa deixou um forte apelo à participação no ato eleitoral do próximo domingo, advertindo que este é um combate que não se deve iludir com resultados de sondagens, mas que deve ser travado com grande mobilização.

“As eleições jogam-se até ao último minuto – e é até ao último minuto que nós também vamos ter de jogar, sem atirar a toalha ao chão, mas também sem nos deslumbrarmos com os resultados das sondagens. Nós sabemos bem que é dia a dia, minuto a minuto que se conquista o resultado – e é isso que vamos ter de fazer”, afirmou.

O líder socialista salientou a importância do resultado das eleições do próximo dia 26, em defesa do projeto europeu e contra os nacionalismos e o protecionismo, mas também para reforço do peso de Portugal na União Europeia e para a manutenção do caminho bem-sucedido que a governação do país tem vindo a realizar.

“O que nós temos de fazer, durante a próxima semana, é lutar até ao último segundo pela vitória – e por uma grande vitória pela Europa, por Portugal e pela continuação do rumo da nossa governação”, reforçou.

Avaliar quem nos defendeu e quem foi contra os interesses do país

Mais tarde, já em Guimarães, o líder do PS voltou a sublinhar as diferenças que separam o reconhecimento do trabalho dos socialistas em Bruxelas, contrapondo com uma crítica dirigida aos candidatos da direita.

“Temos dito muitas vezes que o candidato do PSD e do CDS a presidente da Comissão Europeia [Manfred Weber] tentou aplicar sanções com a força máxima contra Portugal, mas não foi só ele que quis impedir a mudança. Convém não esquecer que o cabeça de lista do PSD, num debate, no Parlamento Europeu, com a nossa [então] deputada Elisa Ferreira, pediu à Comissão que viesse a Portugal impedir a mudança”, referiu António Costa, intervindo num comício no Centro Cultural de Vila Flor.

“Pediu à Comissão Europeia para nos vir cá pôr na ordem. Foi isso que Paulo Rangel defendeu no Parlamento Europeu, contra Portugal e contra os portugueses”, lembrou, insistindo na importância da mobilização do eleitorado para o próximo domingo.

“Sabemos bem que as campanhas europeias são sempre difíceis, porque tradicionalmente têm elevados níveis de abstenção. São, sobretudo, difíceis para os partidos que estão no Governo – só por duas vezes, até agora, ganharam as eleições europeias. Pois, no dia 26, pela terceira vez, o partido que está no Governo vai ganhar umas eleições europeias”, declarou, numa demonstração de confiança.