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Quanto mais a luta aquece, mais força tem o PS

Quanto mais a luta aquece, mais força tem o PS

O Partido Socialista decidiu juntar as comemorações do 42º aniversário do PS, do 41º aniversário da Revolução de Abril e o 40º aniversário das primeiras eleições democráticas, para a Assembleia Constituinte, as quais venceu inequivocamente. A este encontro deu-se o nome de Festa da Democracia, a qual decorreu na cidade do Porto.
Quanto mais a luta aquece, mais força tem o PS

Esta Festa, que juntou milhares de militantes e simpatizantes do Partido, num encontro com uma dimensão que não se via há muitos anos, teve três momentos importantes:

  • Organizou-se o comboio da Democracia que juntou mais de mil militantes e simpatizantes, numa deslocação rumo ao norte, no qual seguiram inúmeros dirigentes do partido e o Secretário-geral, onde o ambiente de festa foi contagiante durante toda a viagem. Foram muitas as palavras de incentivo a António Costa, como futuro primeiro-ministro.
  • Foram criados três pontos de concentração dos participantes, que emergiam de todo o país, convergindo para o Pavilhão Rosa Mota em arruadas, acompanhados de vários grupos etnográficos, numa demostração da vitalidade do PS na sua mobilização e entusiasmo e confirmando que o PS, ao contrário de outros partidos, não tem medo da rua. Num desses pontos, o Secretário-geral foi recebido em apoteose na estação de São Bento.
  • A Festa-Comício no recinto do Pavilhão Rosa Mota, onde se intensificou o ambiente convívio e de confiança numa mudança que o país precisa. Um mar de gente a trocar experiência e conversas, entre merendas, repastos nas tasquinhas representativas de todo o país e refeições nos restaurantes que foram instalados para o efeito. Sentiu-se bem vivo o significado do termo Camarada

Mas o ponto mais alto da tarde foi mesmo o comício dentro do Palácio de Cristal. Antecedido de um conjunto de espectáculos variados, exclusivamente em português, com especial destaque para o Cante Alentejano e o Fado, reafirmando o nosso Património Imaterial da Humanidade, passou-se em seguida às intervenções políticas. Num pavilhão com lotação mais do que esgotada, ouviram-se as intervenções de dirigentes do PS e JS, ficando registado apoteose com que receberam o contributo de Mário Soares. Ouviram com emoção o nosso militante n.º 1 reafirmar a confiança em António Costa, no projeto de mudança e alternativa do nosso partido e dizendo que apenas o Partido Socialista pode devolver a esperança aos portugueses.

Na intervenção final foi visível a energia contagiante do Secretário-geral que transmitiu esse entusiasmo aos milhares de camaradas e amigos presentes. Desmontou os mitos que a direita alimenta e deixou claro que com o PS “palavra dada é palavra honrada”. Agradeceu, de forma sentida, a presença de ex-Secretários-gerais do PS, como reafirmação da unidade do partido e nossa motivação para voltar a colocar Portugal na senda do progresso e desenvolvimento.

A Festa da Democracia socialista foi uma actividade de um relevo impressionante, apenas possível com o envolvimento de todas as federações demais estruturas do PS, num convívio que demonstra a vitalidade do partido estruturante da democracia portuguesa. Tal como disse António Costa, ficou comprovado que “Quanto mais a luta aquece, mais força tem o PS”.

Jorge Gomes
Secretário Nacional para a Organização