PSD revela indignidade política
O socialista respondeu assim, no Parlamento, às críticas de Paulo Rangel, feitas esta manhã na Universidade de Verão do PSD, dizendo que o eurodeputado “mente descaradamente” sobre os cortes e que está a instrumentalizar a tragédia de Pedrógão Grande: “É indigno o que Paulo Rangel fez, devia ter vergonha e o PSD devia ter vergonha por insistir reiteradamente neste discurso.
“A tentativa de instrumentalização da tragédia de Pedrógão Grande para ganhos políticos” é, na opinião do socialista, “uma atitude indigna que resulta do desespero político em que o PSD se encontra”. “Ficamos hoje a saber que a Universidade de Verão do PSD se está a especializar em lecionar factos alternativos e indignidade política e escolheu um bom representante para isso porque Paulo Rangel, em indignidade, já nos tem dado vários exemplos no passado e voltou a dá-los hoje”, condenou.
Para o parlamentar, esta tentativa de aproveitamento político do incêndio de Pedrógão Grande “tem sido a marca do PSD desde que tragédia aconteceu em junho”. “Tivemos o caso dos suicídios, o caso da alegada lista com mortes escondidas e agora temos esta declaração de Paulo Rangel”, exemplificou.
Na opinião do deputado do PS “é lamentável que o PSD se acantone nesse tipo de discurso, que é uma falta de respeito para com as pessoas, para com as vítimas e dá uma triste imagem de um partido que é um partido importante na democracia portuguesa”.
O PSD, segundo João Galamba, “não tem discurso e como está desesperado dispara em todas as circunstâncias e sem olhar a meios”.
“Essa tentativa de tirar dividendos políticos de mortes e de uma tragédia é um momento muito triste na democracia portuguesa e eu espero que o PSD saia desse registo rapidamente para bem de todos nós e do próprio PSD”, concluiu.