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PS exige ambição e responsabilidade à UE no pacote da energia limpa

PS exige ambição e responsabilidade à UE no pacote da energia limpa

“Apostar na energia limpa significa mais qualidade de vida, menos catástrofes, maior sustentabilidade do planeta”, defendeu o eurodeputado Carlos Zorrinho, ao intervir na sessão plenária de Estrasburgo, no ponto relativo ao debate conjunto da “Energia Limpa”.
Lutar contra o populismo é estar próximo dos cidadãos

A energia limpa, de acordo com Carlos Zorrinho, significa também, por um lado, “mais segurança, mais desenvolvimento, mais crescimento, mais emprego, mais oportunidades de inovação, melhores condições para colocarmos as novas tecnologias ao serviço do bem-estar dos cidadãos”, e por outro, “mais possibilidades ainda de combater a pobreza energética na Europa e fora dela e, através desse combate, promover a saúde, a educação e a paz, reduzindo as migrações forçadas e os conflitos armados”.

Carlos Zorrinho saudou o “caminho construtivo e positivo” percorrido no Parlamento Europeu relativamente ao pacote legislativo em apreciação – sobre “Promoção da utilização de energia proveniente de fontes renováveis”, “Eficiência energética” e “Governação da União da Energia” -, no qual foi corelator sombra do Grupo Socialistas & Democratas (S&D) para o Regulamento da Governação da União da Energia.

“Aquilo que for aprovado agora no Parlamento Europeu e posteriormente fechado com o Conselho Europeu terá que estar em linha com os compromissos assumidos no quadro do Acordo de Paris”, sustentou o eurodeputado socialista, para quem é “impensável que assim não seja, tal seria a irresponsabilidade de uma posição diferente”.

Confiante de que as votações da próxima quarta-feira irão confirmar e validar “o intenso trabalho desenvolvido”, Carlos Zorrinho aproveitou a sua intervenção no hemiciclo de Estrasburgo para também manifestar não só o seu “orgulho pela capacidade que Portugal tem tido de se manter na primeira linha desse processo”, como também pelo “incremento das interconexões até pelo menos 15% até 2030, que permitirá a Portugal prosseguir o caminho traçado”.

“Estamos no limiar de uma nova era tecnológica e científica. Na energia, a UE tem sabido estar na linha da frente. Temos que continuar”, disse, a concluir a sua intervenção.