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PS denuncia estado de “indefinição e incerteza” da Educação

PS denuncia estado de “indefinição e incerteza” da Educação

20121030_sgO PS acusou hoje o ministro Nuno Crato de se refugiar das acusações “atacando”, e frisou que o estado da Educação no país é de “indefinição e incerteza”.

Após ter terminado o debate com profissionais da Educação, na Sede Nacional do PS, a secretária nacional Susana Amador afirmou que esta área vive um “sentimento de instabilidade, indefinição e incerteza”.

Numa mesa redonda que contou com a presença de “mais de trinta atores ou agentes que trabalham no terreno”, o PS ouviu as queixas dos profissionais e concluiu que estamos perante um “estado de incerteza onde apenas se avalia o que o anterior Governo fez e não se propõem alternativas”, frisou Susana Amador.

Estas “incertezas” alastram-se às Novas Oportunidades, já que “não se sabe o que vai acontecer aos professores” no mês de agosto, à preparação do ano letivo, ao Ensino Especial, onde “cada vez mais os alunos estão a ser afastados da escola”, e ao Ensino Superior, pois há uma incerteza quanto aos exames da segunda fase.

A secretária nacional para a Educação garantiu que o “PS irá ter a ocasião de referir todas estas questões” no debate do Estado da Nação, a realizar no próximo dia 11 de julho. “Por enquanto, o PS está a ouvir e a auscultar as personalidades”, acrescentou.

Segundo Susana Amador, a “Associação de Pais disse que não teve diálogo com o Governo”, o que está errado, porque “os pais dos alunos têm que ser ouvidos”.

Por fim, a socialista atacou o Executivo, acusando o ministro da Educação de se refugiar, “atacando”. E esta tese é defendida por “alguns agentes que estão lá em cima”, sublinhou Susana Amador, referindo-se aos profissionais da área da Educação que se reuniram com o Partido Socialista.