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PS aponta aos desafios na nova fase de desenvolvimento da região

PS aponta aos desafios na nova fase de desenvolvimento da região

O vice-presidente do PS açoriano considera que “há um consenso relativamente alargado” quanto ao progresso que se alcançou nos Açores e que, agora, o debate se deve centrar nos “desafios com que a região está confrontada no que diz respeito a uma nova fase de desenvolvimento”.
PS aponta aos desafios na nova fase de desenvolvimento da região

Para André Bradford, que falava à saída da audiência com o Governo Regional sobre o Plano e Orçamento dos Açores para 2018, não há dúvida de que “agora se vive um período novo”, um período de “sustentação da retoma”, tal como o PS Açores tinha perspetivado no ano passado.

Essa retoma verifica-se através de indicadores – “como o emprego e o índice de atividade económica” -, mas também através do crescimento positivo de setores como o turismo. Para André Bradford, ficou provado que “é possível gerir equilibradamente as finanças publicas, sem deixar de ter uma preocupação de investimento”.

Ainda sobre investimento, e em resposta ao PS Açores, o Executivo açoriano confirmou que “o investimento público cresceu 13%, à data de agosto deste ano, em relação ao período homólogo do ano passado”. Apesar do Plano de 2017 só ter começado a ser executado em junho (por causa das eleições legislativas do ano passado), André Bradford sublinha que já “há bons indicadores e há respostas concretas ao nível do investimento privado e do investimento público, um pouco por todas as ilhas” e, a título de exemplo, refere “as obras que decorrem nos portos – no Corvo e nas Flores; em escolas – em São Jorge e em São Miguel; o centro de saúde no Pico e o parque multifunções na Terceira”.

Estes novos tempos traduzem-se, por exemplo no debate sobre o emprego, que “já não é só sobre mais emprego. É sobre emprego melhor remunerado, emprego mais estável e melhor qualificado”. Também ao nível do turismo, a aposta “não passa pela captação de mais turistas”, mas sim por “garantir um equilíbrio sustentável entre a procura, e a pressão dessa procura, e a capacidade de oferta e de carga da região”.

Neste cenário, André Bradford considera que em relação ao próximo ano, o “objetivo fulcral do ponto de vista da programação financeira da Região” deve ser o de “garantir uma maior disponibilidade de rendimento às famílias e também de capacidade de iniciativa das empresas, aumentando-se o rendimento do trabalho, quer por via fiscal, quer por via do crescimento da economia e dos ganhos ao nível do poder de compra das famílias. Essa é a nossa preocupação principal”.

Ainda durante o encontro com o presidente do Governo Regional, foi abordado o processo de reestruturação do setor público empresarial que, segundo informou o executivo, “está já em marcha acelerada”, apesar de estar previsto no Plano de Médio Prazo como objetivo para quatro anos.