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PS afirma-se “em coligação com os açorianos”

PS afirma-se “em coligação com os açorianos”

Francisco César defendeu este domingo que a candidatura do PS/Açores à Assembleia da República se apresenta em “coligação com os açorianos” na defesa da Região.

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Para o cabeça de lista da candidatura socialista pelos Açores, que intervinha na apresentação pública dos candidatos à Assembleia da República, em Vila Franca do Campo, com um PS mais forte é possível “a reforma do sistema autonómico, melhorar a cobertura e eficiência dos serviços do Estado na Região, assegurar a defesa dos nossos direitos e da solidariedade devida, e a participação das regiões na apresentação e defesa dos seus interesses nos diversos planos institucionais da política e do relacionamento externo”.

Na sessão que marcou o início da campanha eleitoral para as eleições legislativas de 30 de janeiro, Francisco César reconheceu a liderança do Secretário-geral do Partido Socialista, António Costa, que, no contexto nacional como no europeu, na resposta ao surto pandémico e aos efeitos devastadores na economia e nas famílias, “inspirou confiança no país” e implementou políticas que “geraram resultados e atenuaram estes momentos difíceis”.

O candidato socialista destacou, nesta matéria, o apoio dado à Região no processo de vacinação, a implementação de apoios nacionais, complementados por apoios regionais dos governos do PS, que permitiram ajudar as famílias e as empresas, mas também o aumento, nos últimos seis anos, em mais de 40% do salário mínimo regional.

Foi com as políticas dos governos do Partido Socialista, referiu, que “o risco de pobreza nos Açores, em 2020, diminuiu 6,6 p.p”, mas que permitiu, também, “aumentar o rendimento global das famílias em 25%”, “assegurou o défice zero” e ajudou, com a persistência de António Costa no semestre da presidência europeia, “a dar força e forma a um apoio financeiro da União Europeia sem precedentes”.

Reconhecendo ser desse primeiro-ministro “que nos orgulhamos”, o candidato socialista salientou que António Costa tem “contribuído para o aprofundamento das autonomias regionais”, agindo de forma “solidária perante o infortúnio e dialogante e atento perante a reivindicação”.

“Veja-se os exemplos da aprovação, na Assembleia da República, da Lei de Bases do Mar, que garante poder de decisão aos órgãos de governo próprio das Regiões Autónomas, da manutenção do envelope financeiro e da gestão regional dos fundos comunitários para a agricultura açoriana, da disponibilização de fundos em valor superior a 800 milhões de euros para apoio às empresas para a recuperação dos efeitos Covid nos Açores, ou da disponibilização de fundos europeus, para fazer face aos prejuízos das calamidades que nos atingiram em 2015 e 2019”, afirmou.

“Que não falte a memória das atitudes de Rui Rio”

Numa referência à postura do líder do PSD em relação à Região, Francisco César defendeu ainda a importância de que não falte “a memória das atitudes do partido de Rui Rio em relação aos Açores e à nossa Autonomia”, relembrando que o mesmo “nos mandou ir pedir dinheiro à banca, quando fomos atingidos por calamidades que nos causaram enormes prejuízos, recusou colocar um candidato do PSD/Açores na sua lista para as eleições para o Parlamento Europeu, invocando tratar-se de uma região que valia poucos votos, e, mesmo agora, quando dispensa incluir as Regiões Autónomas na sua agenda de campanha eleitoral”.

Considerando, por isso, não podermos correr o risco de ter “um governo entregue à direita, acolitada pela extrema-direita, de braço dado ou amparado por André Ventura”, o cabeça de lista do PS/Açores reforçou ser só uma a alternativa possível “aos extremismos que nos “chegam”: “a alternativa ao radicalismo e à irresponsabilidade de outros, é a maioria estável que pedimos para o Partido Socialista”.

Apelando, assim, à confiança dos açorianos nas eleições legislativas de 30 de janeiro, Francisco César reiterou o compromisso de todos os candidatos do PS pelos Açores: “honrar o enorme património de ação do PS a favor das regiões autónomas ao longo de mais de quatro décadas, de defender o máximo de Autonomia da administração regional com o máximo de cooperação com e da administração central, de servir os açorianos e de valorizar os Açores”.

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