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PS acusa CDS de querer manter lei de Cavaco que privilegia o setor privado

PS acusa CDS de querer manter lei de Cavaco que privilegia o setor privado

CDS-PP quer manter lei de Cavaco Silva que privilegia o setor privado

A vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS Jamila Madeira acusou o CDS-PP de pretender manter a Lei de Bases da Saúde do tempo dos governos de Cavaco Silva, considerando que a sua reiterada recusa em contribuir para o processo de revisão da legislação traduz a “crise da direita” apontada pelo Presidente da República.

“O CDS-PP desde sempre se colocou de fora de qualquer contributo positivo para o Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, criticou a deputada, em declarações aos jornalistas, depois de o CDS-PP ter manifestado a sua intransigente oposição à revisão da Lei de Bases da Saúde, sob o argumento de esta apenas servir os interesses eleitorais da esquerda.

“Este contributo hoje dado pelo CDS está em linha com o comentário do senhor Presidente da República relativamente à crise da direita. Uma vez mais, temos a direita a esquecer-se de falar com os portugueses, não dando resposta àquilo que os cidadãos pedem: mais SNS e reforço da qualidade da saúde”, afirmou a deputada socialista.

Destacando a importância de algumas das medidas já votadas, como a isenção das taxas moderadoras, o foco na gestão pública e a centralidade do SNS na garantia do direito de acesso à saúde, Jamila Madeira lamentou a recusa do CDS-PP em contribuir para este processo legislativo, preferindo manter a lei dos antigos primeiro-ministro e ministro da saúde que privilegia o setor privado em detrimento dos serviços públicos de saúde.

“Após todos os contributos dados pelas diferentes bancadas neste debate sobre a Lei de Bases da Saúde, o CDS-PP, uma vez mais, afirmou que aquilo que pretende é a manutenção da atual lei de Cavaco Silva e de Arlindo de Carvalho”, lastimou a deputada do PS.

Para Jamila Madeira, o que o CDS-PP defende é “que o Estado deve continuar a apoiar o desenvolvimento dos privados e deve continuar a apoiar a mobilidade dos profissionais do público para o privado”.