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Proposta do GPPS vai fazer com que dezenas de milhares de trabalhadores não paguem IRS

Proposta do GPPS vai fazer com que dezenas de milhares de trabalhadores não paguem IRS

A deputada do PS Vera Braz congratulou-se hoje com o caminho percorrido pelo Governo de reparação da “injustiça fiscal imposta pela direita” e destacou a proposta do Partido Socialista para haver um “aumento excecional de 100 euros no mínimo de existência aplicável ainda aos rendimentos de 2020, o que faz com que dezenas de milhares de trabalhadores deixem de pagar IRS”.

“Desde 2015, o Governo do Partido Socialista tem vindo, ano após ano, a reparar a injustiça fiscal imposta pela direita. O objetivo é claro: melhorar as condições de vida dos portugueses. E sim, proteger os rendimentos dos portugueses foram os dois mil milhões de euros de alívio fiscal até 2019”, frisou a socialista durante a discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2021.

“E hoje, perante as adversidades que nos caíram em cima, que chegaram sem avisar, que prejudicam a vida dos portugueses, não desistimos. Não recuamos em tudo o que já foi alcançado”, asseverou a parlamentar.

Vera Braz defendeu que “são necessárias respostas aos desafios atuais e, por isso, o Estado não deve reter rendimentos que são das famílias”, e recordou que “com o Orçamento do Estado para 2021 são antecipados 200 milhões de euros em resultado da revisão das taxas de retenção na fonte de IRS. São valores reais que irão contribuir para aumentar o rendimento disponível das famílias”.

“E porque estamos perante um país diferente daquele que encontrámos no início do ano, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista vem propor um aumento excecional de 100 euros no mínimo de existência aplicável ainda aos rendimentos de 2020, o que faz com que dezenas de milhares de trabalhadores deixem de pagar IRS”, anunciou.

A deputada do PS vincou que “ninguém deve ficar com rendimento líquido inferior àquele que é considerado indispensável para conseguir viver”. E, por isso, o foco do Partido Socialista está centrado “naquilo que é crucial para o momento difícil que atravessamos, proteger quem mais necessita, proteger no presente para cuidar do futuro”.