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Programa de reabilitação urbana concretizou 184 milhões no primeiro ano

Programa de reabilitação urbana concretizou 184 milhões no primeiro ano

Programa de apoio à reabilitação e revitalização urbana atinge 184ME no primeiro ano. Estão ainda a ser analisados planos no valor de 500 milhões.
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É “o maior programa de incentivo à reabilitação urbana”, que possui uma “capacidade de financiamento de 1.400 milhões de euros” e que vai gerar “um investimento de cerca de 2.000 milhões”. Foi assim que o ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, caracterizou o Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbana (IFRRU 2020).

As declarações do ministro foram proferidas na sessão de balanço do primeiro ano de implementação do IFRRU 2020, que teve lugar no passado dia 6, em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto.

“Há uma procura muito grande e isso é um sinal muito positivo para a construção das cidades”, considerou Matos Fernandes face aos números alcançados, onde foram aprovados 42 projetos de reabilitação urbana no valor de 184 milhões de euros, sendo que estão em pipeline (fase de análise) planos que totalizam 500 milhões.

Os projetos já aprovados pertencem a 15 concelhos (Águeda, Lousã, Silves, Aveiro, Trofa, Braga, Odemira, Matosinhos, Vila Nova de Gaia, Porto, Coimbra, Lisboa, Elvas, Faro e Funchal) e destinam-se aos domínios da atividade económica (25 projetos), habitação (14), área social (2) e utilização coletiva (1).

Perante os autarcas e investidores presentes na sessão, Matos Fernandes recordou que “era grande” a “novidade” que inicialmente revestiu este programa, mas disse acreditar que “as metas que o programa sugeriu para si próprio vão ser alcançadas e superadas”.

O IFFRU 2020 é um instrumento financeiro integrado no Portugal 2020, criado pelo Ministério do Ambiente e da Transição Energética, no âmbito da Nova Geração de Políticas de Habitação.

No final da sessão, o ministro do Ambiente e da Transição Energética salientou “a importância da transição energética” num país onde ainda se “importa 75% da energia que consome”, o que constitui “um exercício de irracionalidade do qual Portugal tem de se libertar”, concluiu.

Neste momento, de acordo com o portal da Habitação, estão agendas duas sessões de apresentação do IFRRU 2020, concretamente, em Lisboa (22 de novembro) e em Sintra (27 de novembro).