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Preservação dos recursos naturais deve ser pensada para criar emprego e valor

Preservação dos recursos naturais deve ser pensada para criar emprego e valor

O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, defendeu ontem, no Porto, a necessidade estratégica de pensar a preservação dos recursos naturais do país também numa dimensão de criação de emprego e de valor para a economia.
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“Pensar o ambiente no futuro é pensar muito mais do que pensar a preservação dos recursos naturais”, afirmou o governante, acrescentando que esse exercício passa igualmente por “pensar a preservação dos recursos naturais criando emprego e criando valor”.

Matos Fernandes, que interveio na cerimónia de entrega do prémio Green Project Awards (GPA) 2016, no auditório da Fundação de Serralves, considerou ainda que este galardão, que distingue projetos mais inovadores na área da sustentabilidade em Portugal, é a prova de que “há um conjunto de instituições que podem criar emprego e riqueza a partir do crescimento verde”.

O GPA é organizado, conjuntamente, pela Agência Portuguesa do Ambiente, a associação ambientalista Quercus e a agência de comunicação GCI. Nesta 9 ª edição do prémio, foram recebidas pela organização mais de 100 candidaturas, em sete categorias distintas. Ao longo das suas nove edições, o GPA já distinguiu mais de 100 projetos em Portugal, em mais de mil candidaturas.

Expansão do metro do Porto decidida no início de fevereiro

Ainda à margem da cerimónia, o ministro do Ambiente revelou que a decisão relativa à expansão da rede do Metro do Porto será anunciada no início fevereiro.

“As razões da evolução da rede do Metro do Porto são claras, objetivas. Naturalmente que tendo impacto forte no território, tem de ser discutido com as autarquias”, referiu Matos Fernandes, acrescentando que o estudo realizado sobre o desenho das próximas ligações da rede, em que assentará a decisão, será “apresentado a todos”, no dia 7 do próximo mês.