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Preparação do SNS está a contribuir para uma melhor resposta

Preparação do SNS está a contribuir para uma melhor resposta

O secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, reiterou esta quarta-feira que o Serviço Nacional de Saúde está a preparar-se para os meses de outono e inverno, antecipando a incidência de casos de Covid-19, referindo que o aumento que tem vindo a verificar-se, nas últimas semanas, não está a exigir uma utilização acrescida dos serviços hospitalares.
Preparação do SNS está a contribuir para uma melhor resposta

“O aumento do número de casos não está a implicar, a esta data, uma utilização igual e muito menos maior, dos serviços hospitalares, tanto em enfermaria como em unidades de cuidados intensivos do que aquele a que assistimos nos meses de abril e maio deste ano”, disse o governante na conferência de atualização de informação sobre a pandemia em Portugal.

Diogo Serras Lopes apontou que “a taxa de ocupação global [dos serviços hospitalares] se mantém entre os 70 e os 80%”, uma taxa que, frisou, não inclui a “capacidade adicional” do Serviço Nacional de Saúde, capacidade essa que será ativada de imediato caso necessário.

“Monitorizamos diariamente a procura e estamos prontos a reagir caso seja necessário”, afirmou.

Assinalando também que a situação de incremento de casos não é um “exclusivo” nacional, estando em linha com o que se tem vindo a observar em outros países, Diogo Serras Lopes apontou que Portugal registou durante o mês de setembro 18.153 casos de infeção com o novo coronavírus, número que compara com o mês de abril, até agora o mês com maior incidência, no qual foram registados 16.733 casos.

Quanto a pessoas internadas, o governante disse que atualmente estão 764 pessoas em enfermarias, enquanto em 15 de abril, em circunstâncias semelhantes, estavam 1.302. Em unidades de cuidados intensivos estão internadas 104 pessoas, enquanto em 6 de abril estavam 271.

O secretário de Estado da Saúde também referiu que “o aumento do número de casos não surpreende”, justificando-se com “o retomar progressivo da atividade, não apenas na dimensão económica, mas também na Educação com o regresso às aulas ou na Saúde com o regresso da atividade assistencial”, tendo sublinhado a necessidade de “manter regras”, nomeadamente no que respeita a distanciamento social, uso de máscara e lavagem das mãos, reiterando que “a prudência é fundamental”.

“Estamos convictos que o maior e o melhor conhecimento desta doença por parte dos nossos profissionais de saúde e também a preparação que foi implementada ao longo dos meses em todo o Serviço Nacional de Saúde contribui de forma decisiva para uma melhor resposta”, apontou o governante.