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Pré-escolar aumenta oferta com mais 2.200 vagas no próximo ano letivo

Pré-escolar aumenta oferta com mais 2.200 vagas no próximo ano letivo

No próximo ano letivo vão abrir mais 2.200 vagas para crianças do ensino pré-escolar, anunciou o Ministério da Educação, garantindo que com a atual oferta existem lugares suficientes para a procura existente, mesmo que nem sempre nos locais pretendidos pelas famílias.
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“Para o ano letivo 2020/2021 perspetiva-se a abertura de 88 novas salas na rede pública da educação pré-escolar”, informa a tutela, um alargamento de oferta que representa mais 2.200 vagas para as crianças a partir dos 3 anos.

“Neste momento e sem prejuízo das flutuações anuais resultantes da mobilidade nacional e internacional de pessoas, é possível dizer que existem vagas em todos os municípios para a procura existente, ainda que algumas crianças, nomeadamente de 3 anos de idade, ainda não têm vaga nos estabelecimentos que as suas famílias pretendem especificamente, o que justifica que se continue a ajustar e ampliar a rede”, acrescenta.

No passado ano letivo, refira-se, abriram 53 novas salas, o que permitiu uma oferta de 1.400 vagas, das quais foram preenchidas 1.325.

Nos quatro anos anteriores – entre 2016 e 2019 – tinham sido abertas 296 novas salas na rede pública, o que representou mais 7.400 vagas, “a larga maioria nas regiões de Lisboa e do Porto, onde a procura ainda superava a oferta, também pelas imprevisíveis variações anuais da população”, sublinha o ministério tutelado por Tiago Brandão Rodrigues.

O ensino pré-escolar não é de frequência obrigatória, mas o Governo tem apostado na sensibilização das famílias para que inscrevam as crianças, contribuindo para o esforço de redução do insucesso escolar e da taxa de abandono escolar precoce. “É consensual que a frequência da educação pré-escolar é um preditor de sucesso educativo”, sublinha o Executivo.

Neste trabalho de sensibilização, o Ministério da Educação sublinha, também, o esforço que tem sido feito junto das comunidades ciganas, “um dos grupos que tradicionalmente tem revelado mais reservas quanto à frequência da educação pré-escolar”, garantindo que o trabalho “tem revelado progressos significativos”.