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“Portugal quer honrar a ligação com a China secular”

“Portugal quer honrar a ligação com a China secular”

A deputada socialista Ana Catarina Mendes destacou na passada sexta-feira, na Póvoa de Varzim, as relações “de amizade, de respeito e culturais” entre Portugal e a China, afirmando que esta é uma relação que o país quer continuar “a honrar”.
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“Desejo o reforço da nossa amizade e das nossas relações comerciais, o reforço do papel extraordinário que Portugal desempenha na nova rota da seda, o reforço que Portugal pode trazer da China à Europa”, começou por referir a deputada e dirigente socialista, durante um jantar comemorativo do Novo Ano Chinês, onde marcou presença na qualidade de líder do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-China.

“Queremos honrar a relação com a China secular. Que todos nós saibamos reforçar a relação de amizade, de respeito, cultural e intensa e uma relação para os próximos 40 anos”, acrescentou, na sua intervenção, Ana Catarina Mendes.

A também Secretária-geral adjunta do PS aproveitou a ocasião para deixar aos presentes uma mensagem do Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, evocando a ligação entre os dois países.

“Uma das mensagens mais importantes do senhor Presidente da Assembleia da República é a estima que tem pelo povo chinês, a estima e o respeito pelas relações seculares que Portugal e a China mantêm”, disse a socialista, referindo também “importantes datas” sobre a história comum.

“Este é o ano em que nós portugueses e vocês chineses comemoramos 40 anos das relações diplomáticas de Portugal e China. E também esse momento histórico de paz, natural, sereno e de profundo respeito entre os povos que são os 20 anos da transição de Macau para a China”, salientou.

Dirigindo-se ao presidente da Liga dos Chineses em Portugal, Y Ping Chow, Ana Catarina Mendes lembrou que a comunidade chinesa em Portugal está representada por 23.000 cidadãos, enaltecendo o contributo de todos aqueles “que escolheram investir, realizar os seus projetos e os seus sonhos” no país, assim como a importância da língua como “fator de coesão” entre povos.

“Não é por acaso que mais institutos Confúcio se instalam em Portugal e não é por acaso que dezenas de universidades ensinam português na China”, concluiu.