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Portugal precisa é de um choque salarial e de produtividade

Portugal precisa é de um choque salarial e de produtividade

Ao contrário do choque fiscal proposto pela direita e em particular pelo PSD, um erro com provas dadas, o que Portugal precisa, defendeu uma vez mais o Secretário-Geral do PS, no comício de Machico, na Madeira, “é de um choque salarial e de produtividade”, que entre outros fatores crie “mais pressão nas empresas para que continuem a investir, a modernizar e a inovar”.

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Pedro Nuno Santos, Machico

A proposta do PSD de avançar para um choque fiscal, um ritual a que predicamente recorre, prova, segundo Pedro Nuno Santo, que o PSD e a direita “estão presos e contagiados pelo liberalismo e pelo radicalismo e populismo do Chega”, insistindo que o choque salarial e de produtividade proposto pelo PS, ao invés de andar com o país para trás, “cumpre também a função de criar condições para que haja aumentos no salário mínimo, médio e da administração pública”.

Para Pedro Nuno Santos, o choque fiscal proposto pelo PSD e subscrito por toda a direita, acarreta consigo outros prejuízos, designadamente por “retirar pressão às empresas”, numa altura, como defendeu, em que o país mais precisa que “continuem a inovar e a modernizar”, voltando a defender que votar no PS nas eleições legislativas de 10 de março, é criar condições para que Portugal tenha um Governo “livre de populismo e de políticas liberais radicais”, mantendo a linha do “progresso económico e social com respeito por todos”.

O Secretário-Geral socialista criticou também Luís Montenegro por não ter ainda aparecido na campanha eleitoral para as legislativas antecipadas de 10 de março na Região Autónoma da Madeira, acusando-o de apenas ter feito uma visita à região, em setembro, com o único propósito de se “colar a uma maioria absoluta nas eleições regionais, o que não veio a acontecer”, e como a “coisa não lhe correu bem”, acrescentou, “ainda nem sequer apareceu por cá”.

Ligou depois esta ausência à crise política que a região vive, decorrente do processo que investiga suspeitas de corrupção e que já motivou a demissão do presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, e a queda do executivo do PSD/CDS/PP, mostrando-se o líder do PS convicto de que este distanciamento de Luís Montenegro da campanha na Madeira poderá estar ligado ao facto de não se querer comprometer politicamente com o imbróglio criado à volta do Governo regional, insistindo, contudo, que a “obrigação do líder de um qualquer partido é o de estar ao lado do povo”.

Cuidar de todas as regiões por igual

Para o PS, defendeu ainda Pedro Nuno Santos, o que “vale a pena é cuidarmos de todos e de todas as regiões do país de forma igualitária, não abdicando do respeito por todos e de ouvir todos os portugueses e os seus problemas”, lembrando que Portugal tem 18 distritos e duas regiões autónomas e que o PS não renunciará a fazer campanha em todo o país “porque Portugal para nós é um país inteiro”.

A propósito da autonomia regional, que classificou como uma das maiores conquistas do 25 de Abril, Pedro Nuno Santos garantiu que o PS tem propostas para reforçar “a lei das finanças regionais e a revisão da lei da gestão do mar”, mas também propostas no sentido da “promoção do novo hospital e da extinção do cargo de representante da República”.

O Secretário-Geral socialista manifestou ainda “orgulho nos últimos oito anos da governação do PS” e defendeu que a região autónoma da Madeira “precisa de uma mudança política e de uma profunda mudança nas políticas económicas”.

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