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Portugal mantém aposta no Brasil e prepara duas missões para captar investimento

Portugal mantém aposta no Brasil e prepara duas missões para captar investimento

António Costa afirmou que Portugal irá em breve lançar duas missões de captação de investimento (uma política e outra empresarial) nas principais cidades brasileiras, defendendo que há ainda muitas potencialidades económico-financeiras por explorar.

António Costa falava à chega a São Paulo, primeiro ponto do programa da visita de quatro dias ao Brasil, que o levará também ao Rio de Janeiro, onde estará presente na cerimónia de abertura dos Jogos Paralímpicos.

“Tem havido uma melhoria nos últimos 20 anos, mas ainda há muito para avançar. O Brasil é só o nosso décimo destino exportador e é o nosso 11º fornecedor. Tudo justifica que tenhamos uma relação económica em ambos os sentidos bastante mais forte”, defendeu o líder do executivo nacional.

Nesse sentido, António Costa adiantou que, até ao final deste mês, o Governo português terá no Brasil uma missão com o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, e com os secretários de Estado para a Internacionalização e da Indústria, que irão estar em São Paulo, Rio de Janeiro e em Belo Horizonte numa ação de captação de investimento.

“Uma ação que será articulada com uma outra com idênticos objetivos da Câmara de Comércio e Indústria de Portugal que logo a seguir terá também uma missão empresarial”, disse.
Interrogado sobre o fator de confiança em termos de estabilidade política e financeira, tanto no caso de Portugal, como no do Brasil, António Costa acentuou que as relações entre os dois países “são seculares e não têm a ver com conjunturas”.

“Desde que Pedro Álvares Cabral chegou a Porto Seguro já tivemos muitas crises, muitos momentos de forte crescimento e de recessão, umas vezes de um lado do Atlântico, outras vezes do outro lado do Atlântico ou em simultâneo – e não foi isso que diminuiu as relações entre Portugal e o Brasil. Independentemente do momento de estabilidade que hoje felizmente se vive em Portugal e do momento político que se regista no Brasil, só há boas razões para existirem essas relações seculares”, acrescentou.