home

Portugal disponível para participar na Rota Marítima da Seda

Portugal disponível para participar na Rota Marítima da Seda

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou, no âmbito a sua visita oficial à China, o interesse e a disponibilidade de Portugal para participar ativamente no projeto da “Rota Marítima da Seda do Século XXI”, que pretende reativar a antiga Rota entre a China e a Europa através da Ásia Central, África e sudeste Asiático.
Portugal disponível para participar na Rota Marítima da Seda

Em entrevista à televisão do Estado chinês, António Costa destacou o potencial de valor estratégico para o país em associar-se à iniciativa chinesa, salientando o papel que Portugal pode desempenhar.

“Nós podemos ser de facto uma grande ponte entre a Europa, África, América do Sul e Ásia”, afirmou o chefe do Governo português, aludindo à abertura do novo canal do Panamá e às eventuais novas rotas entre o Pacífico e o Atlântico.

“Esta é uma posição que nós assumimos e estamos empenhados em trabalhar com o Governo chinês para sermos inseridos neste projeto”, acrescentou.

Secretária-geral adjunta do PS destacou em Pequim a importância do projeto

Em maio deste ano, na deslocação que efetuou a Pequim para participar no V Fórum de Alto Nível China-Europa, a Secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, tinha já salientado a importância do projeto chinês, defendendo então que Portugal poderia assumir um papel estratégico na iniciativa.

Na ocasião, a dirigente socialista chamou a atenção para o significado do investimento que a China tinha vindo a realizar no país, em particular no Porto de Sines, reforçando que “o papel estratégico de Portugal na ligação com a Europa e com o mundo” poderá revelar-se um instrumento fundamental para a iniciativa chinesa.

A “Rota Marítima da Seda para o Século XXI”, iniciativa do Governo chinês, é um plano de infraestruturas de enorme dimensão que retoma a designação da antiga Rota da Seda entre a China e a Europa através da Ásia Central, África e Sudeste Asiático.

O plano inclui a construção de uma malha ferroviária de alta velocidade entre a China e a Europa, que vai abranger 65 países e 4,4 mil milhões de pessoas, segundo Pequim.