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Portugal dá “músculo” à indústria ferroviária

Portugal dá “músculo” à indústria ferroviária

O primeiro-ministro, António Costa, destacou hoje, durante a visita que efetuou ao Parque Oficinal de Guifões, em Matosinhos, no distrito do Porto, que a modernização e renovação das carruagens ARCO, para entrarem em breve ao serviço da CP, está a ser feita “em 95% com incorporação nacional”.

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António Costa, Parque Oficinal de Guifões
António Costa, Parque Oficinal de Guifões

De acordo com o chefe do Governo, que esta manhã assistiu à apresentação das renovadas carruagens, recentemente compradas a Espanha, as novas unidades vão permitir, numa primeira fase, responder à exponencial procura dos serviços ferroviários e “ajudar a preencher e a minimizar o tempo de espera que Portugal vai ter de aguardar pela entrega da maior encomenda de material circulante que alguma vez a CP fez”.

Acompanhado pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, o primeiro-ministro reforçou que com a reabertura das oficinas de Guifões, em janeiro de 2020, depois de terem sido encerradas pelo anterior Governo da direita em 2011, a CP está a erguer a “verdadeira locomotiva de um dos setores económicos mais importante do nosso país”.

Depois de lembrar que desde a reabertura das oficinas já foi possível reabilitar, até ao momento, “67 automotoras, locomotivas e carruagens”, material circulante que estava ao abandono ou dado como sucata, o primeiro-ministro deixou a garantia de que, com a entrada em circulação destas renovadas composições, a empresa vai poder responder de forma mais assertiva à procura.

Ainda segundo o primeiro-ministro, toda esta dinâmica que envolve a modernização, a compra e a renovação do material circulante para a CP, se alguma coisa mostra é que o Governo, “ao contrário do que alguns dizem”, não está a governar para o imediato, mas “com os olhos postos no futuro”. O que aliás se prova, como salientou, pelo facto de a primeira carruagem do total das 117 automotoras elétricas compradas pela CP só chegar em 2026, ou seja “no final da próxima legislatura”, sendo que as restantes composições, como também frisou, só estarão em circulação em 2029, manifestando o primeiro-ministro o desejo de que Portugal possa em breve ter a capacidade de voltar a produzir as suas próprias composições, “e talvez mesmo em exportar”.

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