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Pobreza: Governo do PS devolveu estabilidade e dignidade ao povo português

Pobreza: Governo do PS devolveu estabilidade e dignidade ao povo português

O Grupo Parlamentar do PS, ao agendar um debate sobre o ‘Combate à pobreza e às desigualdades’, caracterizou-o como uma prioridade social e, como tal, “é uma prioridade para os socialistas e para o Governo do PS, aliás, inscrita no seu programa”, explicou hoje a deputada Wanda Guimarães, no Parlamento, felicitando o Executivo por baixar a taxa de intensidade de pobreza no país.

A vice-presidente da bancada socialista recordou os quatro anos do anterior Executivo do PSD/CDS, em que “não sofremos apenas uma redução de direitos ou quebra de rendimentos. Infelizmente, sofremos também um desmantelamento de parte considerável do Estado social e, consequentemente, o empobrecimento da democracia”.

Ora, “escassos três anos depois, o Governo do PS conseguiu o inimaginável, que consiste não apenas na reposição de rendimentos e de direitos, mas na reconfiguração e reforço dos apoios sociais, na reconstrução dos serviços públicos, num projeto inovador e inclusivo para a administração pública”, congratulou-se.

Pobreza entre crianças e jovens subiu com Governo PSD/CDS

“É preciso, no entanto, não esquecer o quadro deprimente dos mais de quatro anos de Governo PSD/CDS”, frisou. Wanda Guimarães defendeu que “um dos maiores logros da propaganda da direita foi tentar passar a mensagem que os cortes nos rendimentos não tinham atingido os mais pobres”.

A parlamentar do PS lembrou que a taxa de pobreza durante a governação de direita “chegou a atingir valores do início do século. Aliás, é necessário recuar até 2003 para encontrar um nível de pobreza superior ao verificado em 2013/14”.

Uma das consequências “mais dramáticas” das políticas adotadas por PSD e CDS foi a subida “fulgurante” da taxa de pobreza entre crianças e jovens, algo que foi melhorado pelo Executivo socialista. “Atualmente, não só o desemprego jovem desceu quase para metade, situando-se em pouco mais de 19% – o valor mais baixo desde há 14 anos –, como a taxa de abandono escolar está praticamente na média europeia, com 11,6%”, afirmou.

Taxa do risco de pobreza é a menor de sempre

Wanda Guimarães referiu que um “dos mais poderosos instrumentos de inclusão é o emprego” e, atualmente, “temos uma combinação extremamente virtuosa”, já que a taxa de emprego é a mais alta desde há 16 anos e está ao nível de 2002 (6,7%).

A parlamentar frisou ainda que o “desemprego de longa duração está em retrocesso”, não esquecendo “os valores notáveis do saldo da segurança social que, em 2018, atingiu o dobro do previsto”.

Ora, “a taxa da intensidade da pobreza, que chegou a ser de 30,3% em 2013, quedou-se pelos 23% e a taxa do risco de pobreza é a menor de sempre – 21,6%”, sublinhou.

Wanda Guimarães não deixou de vincar que “sem participação e diálogo não há uma verdadeira democracia”. Por isso, “dinamizou-se a negociação coletiva, registando-se um maior número de convenções celebradas (220) e um maior número de trabalhadores abrangidos, praticamente um milhão”, asseverou.

“É especialmente gratificante constar que vivemos num país em que as pessoas contam, um país mais inclusivo, mais igual, menos resignado e mais exigente, porque a exigência é um medidor da qualidade da democracia”, concluiu a deputada do PS.